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  • Fotografaste um polícia? Vê o que podes PERDER (e como evitar)
    Nov 4 2025

    Pensas que tens o direito de documentar tudo o que a polícia faz? A lei é mais complexa do que parece. O risco imediato de uma fotografia indiscreta é real: podes ser alvo de um processo crime ou ter o teu equipamento apreendido. Isto acontece porque os agentes, mesmo fardados, mantêm o direito à sua imagem e voz.

    Existe uma falácia de que "se está de uniforme, pode ser fotografado". Na verdade, o rosto de um agente identifica a pessoa, não a função. Neste episódio, nós traçamos a linha legal entre a fiscalização cidadã legítima e a exposição pessoal que configura um crime. Entenderes esta distinção é crucial para protegeres a tua liberdade e garantires que o teu portefólio é construído com responsabilidade legal.

    • O risco da pessoa vs. função: O que identifica o polícia é a farda, não o rosto. Fotografar deliberadamente o rosto é fotografar o indivíduo, o que viola o seu direito à imagem, salvo raras exceções.

    • Voz é o risco máximo: Gravar palavras não públicas (instruções dadas a terceiros) é ilícito pela simples ausência de consentimento, duplicando o teu risco legal.

    • A estratégia legal: Documenta o contexto (o evento, o local de interesse público), não rostos específicos. Se precisares de publicar, a desfocagem é uma ferramenta acessível e responsável para documentar o facto, protegendo as pessoas.

    Não deixes que uma fotografia viral comprometa a tua carreira e te custe um processo judicial. Ouve o episódio completo agora e aprende a documentar a realidade de forma honesta, respeitando os direitos de todos.


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    8 mins
  • Os memes são ilegais? Entre o LOL e a prisão.
    Oct 28 2025

    Memes e Direitos de Autor: A apropriação digital é crime? Vamos conhecer o mito do "uso livre" e proteger-te do risco legal.

    Se és ativo nas redes sociais, sabes que a cultura dos memes é um fenómeno complexo. Neste episódio, iremos abordar a intersecção entre o humor online e a seriedade da lei, para que possas criar e partilhar sem medo.

    Iremos aprender que a utilização de material pré-existente (como as tuas fotografias), que na maioria dos casos é obra protegida, sem a devida autorização, configura, por princípio, uma infração de Direitos de Autor em Portugal. A nossa lei (CDADC) consagra a tua obra como um Direito Humano e Fundamental, contrariando a perceção, por vezes leviana, de que o conteúdo online é inerentemente "gratuito".

    É fundamental que saibas que o ordenamento jurídico português não adota a flexibilidade da doutrina de "Fair Use" (Uso Justo) dos EUA. Operamos com uma lista explícita de exceções legais. A tua defesa legal mais robusta reside no enquadramento estrito da criação nas exceções de caricatura, paródia ou pastiche. O pastiche, interpretado de forma ampla, engloba remixes e mashups. Para te defenderes, a tua utilização deve ser "transformadora", visando humor, crítica ou uma "interação intelectual" com o original.

    Contudo, tens de ter cuidado com o uso comercial. Iremos descobrir que o risco legal aumenta exponencialmente quando utilizas um meme para fins lucrativos (vendas ou publicidade). Este uso pode ser facilmente argumentado como causador de "prejuízo injustificado" e é um fator crucial que os tribunais considerarão ao avaliar a legalidade.

    Ouve, pois isto é um alerta sério: a ausência de autorização pode configurar o crime de usurpação, punível com pena de prisão até três anos e multa.

    Pontos-Chave:

    • A utilização de material protegido é, por defeito, uma infração. A intencionalidade humorística não é, por si só, uma permissão legal.

    • Portugal não aplica o "Fair Use". A defesa legal exige enquadramento nas exceções de caricatura, paródia ou pastiche.

    • O uso de memes para fins comerciais aumenta exponencialmente o risco legal e as sanções.

    • Violações graves podem configurar o crime de usurpação, punível com prisão e multa.

    • Tens direito a um processo de reclamação e recurso "eficaz e rápido" perante as plataformas (Artigo 17.º), incluindo revisão humana da remoção.

    Não arrisques desnecessariamente a tua liberdade criativa! Se tens dúvidas sobre a legalidade do teu próximo projeto, ouve este episódio agora e protege a tua arte.

    Fotografa com liberdade. Protege-te com conhecimento.

    Tens alguma questão sobre a qual gostavas de ter aqui alguma dica? Deixa-a nos comentários.

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    8 mins
  • Verdade e consequência, a fotografia na era das fake news
    Oct 20 2025

    Neste episódio, exploramos a relação complexa entre a fotografia e o conceito de verdade, questionando a percepção comum de que a imagem é um espelho fiel da realidade. Abordamos como, apesar da sua aparente objetividade técnica, a fotografia é intrinsecamente uma construção e uma interpretação.

    • A crença enraizada de que a fotografia é um registo fiel e objetivo do mundo é desafiada, explorando a sua natureza como meio de representação.

    • Analisamos diversas perspetivas filosóficas sobre a verdade, desde a correspondência clássica de Platão e Aristóteles, passando pela dúvida metódica de Descartes, o desvelamento de Heidegger, até às construções sociais de Nietzsche e Foucault. A verdade é sempre uma relação mediada e dinâmica.

    • Discutimos como a fotografia, mesmo sem manipulação digital, pode distorcer a perceção através de escolhas técnicas e subjetivas, como o enquadramento, a perspetiva, a escolha da lente e o momento do clique.

    • Apresentamos o caso prático de Santa Apolónia, um incidente no fotojornalismo português que ilustra como uma fotografia, isolada do contexto, pode criar falsas verdades e levar a interpretações erradas com consequências graves.

    • Exploramos as implicações jurídicas destas distorções, abordando o direito à imagem, crimes como difamação, publicidade enganosa e violação de dados pessoais.

    • Sublinhamos a crescente complexidade na era das redes sociais, onde a circulação de imagens fora de contexto amplifica o problema da distorção e das "fake news", dificultando a distinção entre o real e o fabricado.

    • Concluímos que a verdade na fotografia é uma aproximação multifacetada, exigindo uma consciência crítica e uma responsabilidade ética e legal redobradas por parte de quem capta, divulga e consome imagens.

    Prepara-te para questionar, contextualizar e debater a "verdade" que as imagens nos apresentam.

    Fotografa com liberdade. Protege-te com conhecimento.

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    7 mins
  • Algoritmos que "tiram" fotografias, e agora?
    Oct 13 2025

    A IA revoluciona a fotografia. Descobrimos os desafios legais e o impacto direto no teu trabalho.

    Durante 180 anos, o crédito da imagem foi teu: o fotógrafo. Escolhias enquadramento, luz e momento. Hoje, um "prompt" gera imagens "profissionais" em segundos, por algoritmos, sem câmara ou cena. Esta revolução da IA é um quebra-cabeças legal, pois as leis de autor foram feitas para criações humanas. Uma IA, sem olhos ou emoções, gera imagens por padrões estatísticos, algo que as leis não preveem.

    Neste episódio, iremos aprofundar este tema e veremos que:

    • A autoria na era da IA: Como atribuir crédito quando uma "fotografia" é gerada por algoritmos, sem câmara ou cena real?

    • Leis de direitos de autor vs. IA: O desafio de aplicar regras para criações humanas a imagens geradas por máquinas, quebrando todos os pressupostos antigos.

    • O treino controverso de IAs: Milhões de imagens usadas sem autorização, desvalorizando o trabalho e gerando processos (ex: Getty vs. Stability AI).

    • Soluções emergentes: Fotografia híbrida (IA como ferramenta, tu como autor) e um "direito especial" para imagens sintéticas (mais transparência e segurança).

    Compreender estes desafios é essencial. Ouve o nosso episódio completo para entenderes como as regras devem evoluir e a necessidade de novas proteções para esta realidade. O futuro será de colaboração: a tua fotografia manterá o seu lugar único, e as imagens de IA abrirão novas possibilidades. Não percas!

    Fotografa com liberdade. Protege-te com conhecimento.

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    18 mins
  • Especial IPF: zero filtros. Domina o analógico, vence o algoritmo.
    Oct 10 2025

    Especial IPF: zero filtros. Domina o analógico, vence o algoritmo.O Instituto Português de Fotografia (IPF) é uma das instituições mais antigas e de maior referência no ensino da fotografia em Portugal, com mais de 50 anos de atividade ininterrupta. A longevidade deve-se à combinação de tradição com uma visão estratégica para o futuro. Fez a transição completa do analógico para a era digital, aperfeiçoando a metodologia para absorver todas as revoluções tecnológicas.Apostar na modernidade significa ir além da técnica. Num mundo onde as imagens circulam a uma velocidade sem precedentes, a literacia jurídica é tão vital quanto a técnica fotográfica.É a única escola a incluir formalmente a disciplina "Fotografia e Direito" no currículo do Curso Profissional. Esta não é uma mera alusão, mas sim um "pilar estratégico" que procura qualificar o aluno como um profissional consciente.Tu, como autor, tens o "direito exclusivo de reproduzir, difundir e pôr à venda a tua obra fotográfica". O IPF garante que sabes usar esse poder. Esta abordagem holística solidifica a posição do IPF como uma escola que prepara os seus alunos para as complexidades e oportunidades de uma profissão que exige arte e profissionalismo.O que garante o IPF:Dominar o conhecimento que assegura que a tua arte é protegida e economicamente valorizada.Receber uma formação completa, que combina tradição com inovação, técnica com visão conceptual e arte com profissionalismo.Ouve o nosso episódio e descobre como esta aposta inovadora blinda o teu portfólio. Partilha esta informação com quem precisa de proteger o seu trabalho!Fotografa com liberdade. Protege-te com conhecimento.Segue-nos nas redes sociais, subscreve o podcast e a newsletter, para não perderes nenhuma informação! Spotify, Youtube, Substack, Facebook e Instagram: https://linktr.ee/marioserrapereiraLê o livro “Fotografia e Direito - Notas de bom senso para não juristas”#FotografarADireito #DireitosEmFoco #Portugal #FotografiaEDireito #DireitosDosFotografos #DireitoPortugues #LiteraciaJuridica

    Conteúdo em colaboração com o Instituto Português de Fotografia, instituição de referência no ensino da fotografia em Portugal desde 1969.


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    6 mins
  • E quando os modelos são maiores de idade, mas em regime de maior acompanhado?
    Oct 6 2025

    Neste episódio, abordamos o tema da captação e uso de imagens de pessoas sob o regime de maior acompanhado. Para o fotógrafo, compreender estas particularidades legais é essencial para uma prática profissional ética e segura, garantindo as permissões corretas e evitando complicações.

    • Regime de maior acompanhado: Entende esta figura legal, instituída pela Lei n.º 49/2018, para quem necessita de apoio no exercício de direitos e deveres.

    • Autorização essencial: Sabe que o consentimento do modelo pode não bastar; o acompanhante legal deve também autorizar, conforme a sentença judicial e suas competências.

    • Minuta de autorização: Conhece os elementos essenciais de um contrato adaptado que protege o fotógrafo e salvaguarda a dignidade do maior acompanhado.

    • Cláusulas-chave: Analisa cláusulas essenciais: consentimento, fins de uso, gratuidade, direito de veto, tratamento de dados e revogabilidade.

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    7 mins
  • Modelos menores de idade - autorizações
    Sep 29 2025

    Trabalhar com a imagem de menores exige um cuidado e um rigor legal acrescidos. Este episódio aborda a importância de obter as permissões necessárias para a captação, uso e divulgação dessas imagens, protegendo tanto o fotógrafo quanto o modelo menor.

    • O consentimento para o uso da imagem de menores só pode ser dado pelos titulares das responsabilidades parentais (pais, tutores ou quem detenha essa autoridade legal).

    • O RGPD confere uma proteção acrescida aos dados pessoais de crianças, exigindo um cuidado especial no tratamento desses dados.

    • É indispensável uma minuta de autorização detalhada, especificando os fins de uso, a identidade de quem concede a autorização, a sua relação com o menor, e a confirmação de que os termos foram compreendidos.

    • A minuta deve identificar claramente as três partes: os titulares das responsabilidades parentais, o modelo menor e o fotógrafo/empresa.

    • Para menores com idade igual ou superior a 13 anos, é relevante que manifestem, através de assinatura ou declaração, terem tomado conhecimento das condições contratuais, sem que, no entanto, se tornem parte contratante plena.

    • O fotógrafo deve comprometer-se a usar as imagens de forma adequada à idade e dignidade do menor, salvaguardando a sua intimidade, honra e bom nome, e evitando contextos exploratórios ou prejudiciais.

    • A autorização pode ser a título gratuito e não exclusiva, salvo acordo expresso em contrário.

    • Os titulares das responsabilidades parentais devem ter o direito de veto, podendo rever e aprovar as imagens e recusar a publicação de qualquer uma que possa lesar a dignidade ou o bom nome do menor.

    • A revogabilidade do consentimento é um direito para futuras utilizações, mediante aviso prévio, embora com limitações para materiais já impressos, mas sempre salvaguardando os direitos do menor.

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    13 mins
  • O que é uma autorização de modelo?
    Sep 22 2025

    Conheça os segredos da autorização de uso de imagem! Proteja-se e aos seus modelos em qualquer sessão fotográfica.

    Neste episódio, mergulhamos na importância fundamental de obter autorização explícita para o uso da imagem de modelos maiores de idade, uma prática essencial para qualquer fotógrafo profissional. Descubra como um documento claro não só evita mal-entendidos e problemas futuros, como também assegura que ambas as partes compreendem e aceitam as condições sob as quais as imagens podem ser usadas.

    Pontos-chave:

    • A autorização de uso de imagem: Entenda por que formalizar o consentimento do modelo é tão vital quanto a qualidade da fotografia. Este documento assegura que fotógrafo e modelo estão alinhados quanto ao uso e divulgação das imagens, conforme o artigo 79.º do Código Civil.

    • Componentes essenciais da minuta: Conheça os elementos indispensáveis de uma autorização, desde a identificação completa das partes até a descrição detalhada do projeto fotográfico, as datas, locais e a finalidade principal das fotografias.

    • Fins de uso claramente definidos: Aprenda a especificar os propósitos pelos quais as imagens podem ser utilizadas – como portefólio físico e digital, redes sociais, participação em concursos, publicações e até a venda de reproduções da obra fotográfica, distinguindo-a dos fins comerciais da imagem do modelo.

    • Autorização gratuita e não exclusiva: Saiba que o consentimento é geralmente gratuito e não exclusivo, permitindo ao modelo trabalhar com outros fotógrafos. Contudo, qualquer acordo de remuneração ou compensação deve ser expressamente e por escrito definido, alterando esta disposição.

    • Liberdade Criativa do Fotógrafo e Proteção da Dignidade: Compreenda a cláusula que confere ao fotógrafo a liberdade criativa na edição e publicação, sempre com o compromisso de proteger a honra e a dignidade do modelo, evitando qualquer uso ofensivo, difamatório ou ilícito.

    • A complexidade da irrevogabilidade: Embora o consentimento seja declarado como irrevogável no documento, explore as nuances legais que permitem a revogação a todo o tempo, mediante compensação adequada pelo prejuízo causado.

    • Além da minuta: recomendações adicionais: Descubra que a minuta é um ponto de partida. Recomenda-se a inclusão de disposições para compensações específicas (mesmo não pecuniárias, como "Time For Print"), a necessidade de um contrato à parte para cessão de direitos de autor e a importância de mencionar o tratamento dos dados pessoais do modelo em conformidade com o RGPD.

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    Livro “Fotografia e Direito - Notas de bom senso para não juristas”

    Palavras-Chave: Autorização de imagem, modelo maior de idade, fotógrafo profissional, direito à imagem, consentimento expresso, uso de fotografia, portefólio, redes sociais, direitos do modelo, direitos do fotógrafo, contrato fotográfico, termo de uso, legislação portuguesa, RGPD, liberdade criativa.

    Hashtags: #FotografarADireito #DireitosDosFotografos #DireitosEmFoco #AutorizacaoDeImagem #ModeloFotografico #FotografiaLegal #LeisDaFotografia #ContratoDeImagem #UsoDeImagem #ProtecaoDeDados #RGPD #LiberdadeCriativa #SessaoFotografica #EticaNaFotografia #EstudioDeFotografia


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    19 mins