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Diplomatas

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By: Teresa de Sousa e Carlos Gaspar com moderação de Ivo Neto e António Saraiva Lima
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Para compreender um mundo em suspenso, “Diplomatas” é um podcast com Teresa de Sousa e Carlos Gaspar, numa parceria com o IPRI.

Political Science Politics & Government
Episodes
  • Portugal, a Europa e a extrema-direita: “O centro deixou de existir”
    May 22 2025

    O que une a eleição de um novo Presidente na Roménia, o quase-empate entre socialistas e a extrema-direita no Parlamento em Portugal e o agendamento de um embate presidencial entre europeístas e ultranacionalistas na Polónia?

    No episódio desta semana do podcast Diplomatas, reflectimos sobre a pressão que a direita radical, extrema e populista continua a exercer sobre as democracias europeias e ocidentais e voltámos a questionarmo-nos onde é que o centro moderado está a falhar de forma persistente.

    “A visão que temos de uma política europeia num centro alargado – centro-esquerda, centro-direita, democratas-cristãos, liberais, socialistas, sociais-democratas – pertence ao passado”, diz o investigador do IPRI-NOVA Carlos Gaspar, que considera que a “iniciativa estratégica” é agora da “direita nacionalista, antidemocrática e antieuropeia”. “O centro deixou de existir”, sentencia.

    Com o Chega a colocar-se em boa posição para “roubar” ao PS o estatuto de maior força da oposição em Portugal, depois de contabilizados os votos da emigração, pode estar em causa o pacto de regime, aceite, promovido e defendido por PSD e PS desde a consolidação da democracia, relativo às prioridades da política externa e de defesa de Portugal?

    “A eleição de Trump, que teve um efeito devastador sobre a Europa, acabou por abrir espaço, no Chega e nos partidos nacionalistas e populistas da maior parte dos países europeus, a um discurso trumpiano, que tem como objectivo central acabar com a União Europeia”, alerta a jornalista Teresa de Sousa.

    Neste episódio analisámos ainda as consequências (ou a falta delas) do telefonema entre Vladimir Putin e Donald Trump sobre a guerra na Ucrânia e o “reset” nas relações entre Reino Unido e UE, cinco anos depois do “Brexit”.

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    44 mins
  • O que propõem AD e PS para a política externa e de defesa? “Falta visão estratégica”
    May 15 2025

    Faltam poucos dias para as eleições legislativas antecipadas em Portugal e pouco se tem falado sobre política internacional ou temas de defesa e de segurança na campanha ou nos debates entre os principais candidatos.

    No episódio desta semana do podcast Diplomatas, analisámos, por isso, as medidas propostas pela Aliança Democrática (AD) e pelo Partido Socialista (PS) nos campos da política externa e da defesa e a forma como as duas forças partidárias que, de acordo com as sondagens, estão mais bem posicionadas para liderar o próximo governo olham para o contexto geopolítico internacional.

    As medidas apresentadas nos respectivos programas eleitorais (pode consultar o da AD aqui e o do PS aqui) versam sobre a defesa nacional; a guerra na Ucrânia; a NATO; o conflito entre Israel e o Hamas; as relações com a União Europeia, com os Estados Unidos e com outros países/continentes; e a lusofonia, entre outros eixos.

    Mesmo assumindo que existe um consenso generalizado entre o PSD, líder da coligação de centro-direita, e o PS, no que diz respeito às alianças e prioridades de relacionamento externo de Portugal, nomeadamente no seio da UE e da NATO, Teresa de Sousa e Carlos Gaspar concordam com a ideia de que nenhum dos partidos a apresenta propriamente uma “visão estratégica para o país”.

    A jornalista diz mesmo que se trata de algo “verdadeiramente impensável quando o mundo à nossa volta está numa turbulência enorme” e de um “mistério”. Ou então, sugere, “revela um empobrecimento das lideranças e dos grandes partidos, que não é uma boa notícia para a democracia portuguesa.”

    Esta semana antecipámos ainda as negociações directas entre a Rússia e da Ucrânia previstos para esta quinta-feira, em Istambul, e o desafio de Volodymyr Zelensky, Presidente ucraniano, ao seu homólogo russo, Vladimir Putin, para que este compareça pessoalmente no encontro na Turquia (com mediação de Donald Trump?).

    No final do programa, também abordámos a eleição de Robert Prevost para chefe da Igreja Católica e reflectimos sobre o que é que a escolha de um Papa norte-americano (Leão XIV) pode significar para os católicos e para o mundo no actual contexto político internacional.

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    34 mins
  • A Alemanha tem novo Governo e “Merz quer ser um chanceler da Europa”
    May 8 2025

    Pela primeira vez, um chanceler da Alemanha não foi eleito após a primeira votação secreta no Bundestag. Havia um acordo, mas alguém não o cumpriu. Isso, só por si, é notícia; ainda por cima depois de o candidato em causa, o conservador Friedrich Merz, se ter apresentado ao país e à Europa como uma figura de estabilidade.

    Merz acabou por ser eleito, à segunda tentativa, e encabeça mais uma “grande coligação” entre CDU e SPD no principal motor económico europeu. Pela frente, na oposição, enfrenta uma reforçadíssima AfD, recentemente rotulada de “extremista” e de “ameaça à Constituição” pela secreta interna alemã.

    No episódio desta semana do podcast Diplomatas, Madalena Meyer Resende, especialista em política alemã e professora na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da NOVA, ajuda a explicar os planos, os desafios e as principais caras do novo Governo da Alemanha, sem deixar de analisar o “fiasco” da primeira votação.

    Já a jornalista Teresa de Sousa, comentando sobre a política externa que vai ser seguida a partir de Berlim, acredita num reforço do eixo franco-alemão e diz que Merz “quer ser um chanceler da Europa”.

    Neste programa também conversámos sobre as celebrações dos 80 anos do fim da II Guerra Mundial, na Europa (esta quinta-feira) e na Rússia (sexta-feira), num contexto de esfriamento das relações transatlânticas e, segundo Madalena Resende, de busca continuada do Kremlin em legitimar a invasão da Ucrânia.

    A presença esperada de Lula da Silva (Presidente do Brasil), de Xi Jinping (Presidente da China), de Nicolás Maduro (Presidente da Venezuela) e de Robert Fico (primeiro-ministro da Eslováquia), entre outros líderes mundiais, no “Dia da Vitória”, em Moscovo, merece uma nota crítica de Teresa de Sousa.

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