• Marcela Ferreira Dias, Controladora-Geral de Minas Gerais | Café com Política
    Oct 17 2025

    Em entrevista ao Café com Política, a controladora-geral de Minas Gerais, Marcela Ferreira Dias, fala sobre os desafios de apurar denúncias e de manter o Estado como guardião do servidor público e das boas práticas na prestação de serviços ao cidadão. Indicada pelo governador Romeu Zema, Marcela afirma que pretende dar continuidade às boas ações da gestão anterior e reforçar o combate ao assédio sexual em escolas públicas estaduais.

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  • Diego Sanches | Café com Política
    Oct 16 2025

    O vereador de Belo Horizonte, Diego Sanches (Solidariedade), que recentemente assumiu a vice-liderança do governo na Câmara Municipal, afirmou estar em completo alinhamento com a gestão do prefeito Álvaro Damião (União Brasil). Questionado sobre a possibilidade de divergências com o Executivo, como ocorreu com o antecessor Helton Júnior (PSD), que saiu do posto após discordar da orientação da Prefeitura sobre o Tarifa Zero, Sanches foi categórico ao garantir a harmonia política: “Por ora, não (teremos divergências).”

    Sobre a expectativa de nomeações na Prefeitura após a exoneração de indicados de vereadores que votaram a favor do Tarifa Zero, o novo vice-líder de governo minimizou a prioridade de fidelidade partidária ou de base. Ele destacou que o prefeito tem o “poder discricionário de fazer as suas próprias indicações” e que as escolhas devem focar no interesse público.

    Na avaliação do parlamentar, a Prefeitura deve regulamentar outras faixas da Tarifa Social até o fim do ano. Segundo o vereador, o governo estaria empenhado em finalizar a definição dos grupos beneficiados e a regulamentação necessária. “Eu acredito que, nesses três meses finais do ano, o governo vai ter uma resposta pra gente”, analisou o vereador, que atribuiu a demora na regulamentação à “burocracia da Prefeitura”. Ele defendeu que a regulamentação deve ser feita com “responsabilidade” e não ser algo “meramente midiático”.

    Questionado sobre a votação do Tarifa Zero, Sanches minimizou qualquer desgaste, preferindo, segundo ele, priorizar a responsabilidade fiscal: “Eu prefiro a consequência da pressão de uma parcela da sociedade do que a consequência de um déficit orçamentário.” O vereador ainda pontuou que o Tarifa Zero, embora não seja uma utopia, ainda precisa de mais diálogo, “inclusive com o governo federal”.

    Sobre a Lagoa da Pampulha, que vive polêmica em torno da limpeza e do lançamento de passeios turísticos com barcos, o vice-líder de Damião minimizou a necessidade de esperar uma melhoria total dos indicadores de limpeza para realizar o evento. Em relação à disputa de paternidade do projeto entre a Prefeitura e o Governo de Minas, o vereador defendeu a “integração” entre os poderes.

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  • Núbia Elizabeth, vice-presidente da OAB-MG | Café com Política
    Oct 15 2025

    Em entrevista ao Café com Política, a vice-presidente da OAB/MG fala sobre batalha que a entidade vem enfrentando para combater a ação de falsos advogados no estado e a necessidade de criação de novos mecanismos para proteção de dados relacionados. Núbia de Paula falou ainda sobre o avanço do uso da inteligência artificial no direito e como as novas tecnologias tem sido úteis para agilizar processos. A paridade de gêneros, o apoio aos associados a OAB e a promoção de cursos de capacitação também foram abordados pela vice-presidente.

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    31 mins
  • Irlan Melo | Café com Política
    Oct 14 2025

    O vereador de Belo Horizonte Irlan Melo (Republicanos) defendeu a decisão judicial que proibiu a entrada de menores de 18 anos em uma exposição realizada no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Belo Horizonte. O parlamentar, que esteve no local acompanhado da vereadora Flávia Borja (DC), afirmou que a fiscalização foi motivada por denúncias de pais e não se trata de censura, mas do cumprimento da lei. “Sou totalmente contrário à censura. Nós não estamos falando de censura, estamos falando de lei, do Estatuto da Criança e do Adolescente e da classificação indicativa", afirmou.

    Segundo o parlamentar, há obras com nudez, cenas de sexo e mensagens de teor sexual explícito. “É normal um pai ver o filho de 10 anos passando por uma exposição onde está escrito que masturbar a dois é bom? Quem é a favor desse tipo de coisa é um garçom da putaria, na minha opinião”, avaliou, que também criticou o financiamento da mostra com recursos públicos. “Não sou contra a arte nem contra a cultura, sou contra o desrespeito à lei”, completou.

    Durante a entrevista, o vereador negou qualquer retaliações na Câmara após votação da Tarifa Zero, mas diz que falta maturidade política em alguns debates. De acordo com o parlamentar, embora tenha assinado a proposta no início da tramitação, decidiu votar contra após concluir que não havia fonte de custeio garantida. “Se você não tem a fonte de custeio, vai acabar usando dinheiro do caixa do município. Isso afeta saúde, educação, segurança e assistência social. Pela responsabilidade que eu tenho desde o início do mandato, votei contra e disse que votaria contra enquanto o projeto não for viável”, analisou.

    Irlan também negou que vereadores favoráveis à proposta estejam sofrendo retaliações dentro da Câmara. “Cada vereador é responsável pelo seu voto. Não há combinação para prejudicar ninguém. O que falta muitas vezes é maturidade política para compreender o processo legislativo”, pontuou.

    Ao avaliar a atuação do prefeito Álvaro Damião (União Brasil), Irlan Melo vê pragmatismo na gestão ao mencionar o encontro do chefe do Executivo municipal com a ex-presidente Dilma Rousseff durante viagem à China. “O prefeito não é da direita, do centro nem da esquerda, ele é prefeito de Belo Horizonte. Ele está buscando recursos para o anel rodoviário e para a cidade. Tem que buscar o que for melhor para a população e deixar essa questão de direita e esquerda para o ano que vem”, afirmou.

    O vereador destacou ainda que a gestão atual mantém boa relação com a Câmara. “O prefeito Álvaro Damião tem feito uma gestão próxima dos vereadores, com diálogo. Ele ouve as demandas e permite que os parlamentares participem das decisões que afetam suas regiões”, completou.

    Em pré-campanha para as eleições de 2026, Irlan Melo confirmou que pretende disputar novamente uma vaga de deputado federal. Ele afirmou manter diálogo com outras siglas e não descartou a possibilidade de deixar o Republicanos. “O PL é uma possibilidade, assim como o União e o Podemos. Estou conversando com todos. A política exige estar na agremiação correta, onde haja chance real de eleição. Uma coisa eu deixo clara: não será um partido de esquerda. Será de centro-direita”, afirmou o parlamentar que negou qualquer mal-estar com a direção do Republicanos. “Meu diálogo com o presidente municipal, Gilberto Abramo, e com o estadual, Cleitinho Peters, é muito bom. Se houver necessidade de mudança, não deve haver problema, mas isso ainda está sendo construído”, finalizou.

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    29 mins
  • Rodolfo Nogueira | Café com Política
    Oct 13 2025

    A opção à anistia sugerida pelo relator da proposta, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), não agrada à direita. O vice-líder da oposição, deputado Rodolfo Nogueira (PL-SP), acredita que a bancada do partido conseguirá reverter a sugestão de Paulinho e impôr a anistia em votação no plenário da Câmara dos Deputados. Ao Café com Política, exibido nesta segunda-feira (13) no canal de O TEMPO no Youtube, o parlamentar também defendeu que a mudança na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com a troca da ministra Cármen Lúcia pelo ministro Kassio Nunes Marques, pode ajudar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a se tornar elegível para a eleição.

    Condenado a 27 anos e 3 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por golpe de Estado, Bolsonaro foi sentenciado à inelegibilidade pelo TSE e, com o acúmulo da sentença da Suprema Corte, não poderá disputar eleições até 2060. Rodolfo Nogueira avalia não haver outro candidato para a direita. "Temos três opções hoje na oposição e no PL. O primeiro é o Jair, o segundo é o Messias, e o terceiro é o Bolsonaro. Não existe outro nome. Ele é o único que ganha", analisou.

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  • Doutor Paulo | Café com Política
    Oct 10 2025
    O deputado estadual Doutor Paulo (PRD) avalia que a privatização da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) deve ser resolvida antes do início do ano eleitoral. Em entrevista ao Café com Política, o parlamentar afirmou que há um clima favorável à venda da empresa e defendeu um debate mais maduro sobre o tema. Segundo ele, a prorrogação dos prazos a a flexibilização das regras do Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag) entre o governo de Minas e o governo federal foi positiva. “É importante tomar decisões bem embasadas, não apressadas. O governo estadual deve apresentar até o fim de 2025 os bens que pretende transferir ao governo federal, e o governo federal tem até o fim de 2026 para decidir o que aceita. Vejo isso como um ganho de tempo para um debate mais maduro”, afirmou.Doutor Paulo considera que, apesar do adiamento em relação ao cronograma federal, a discussão sobre a privatização da Copasa pode seguir normalmente. “Depende agora do presidente Tadeuzinho e dos líderes na Assembleia. O projeto não está pautado no momento, mas estamos aguardando”, pontuou.O parlamentar reconhece, no entanto, que há necessidade de melhorias na empresa. O deputado acredita ainda que a privatização é tendência. “Sim, a tendência é favorável à privatização da Copasa. Já a Cemig é diferente. Ela foi desmembrada do pacote porque desperta um carinho maior dos mineiros. Energia é um tema muito sensível, estratégico para o estado. Acredito que a Cemig não deve ser pautada tão cedo”, avaliou.Questionado sobre uma possível CPI da Fhemig, Doutor Paulo defendeu cautela e criticou o uso político das comissões. Para ele, investigações parlamentares só são legítimas quando resultam em contribuições reais para a população. “A questão da CPI é muito delicada. Ela visa obter informações e dados para encaminhar ao Ministério Público e contribuir nas investigações. Se há algo obscuro, documentos não acessíveis ou falta de transparência, a CPI tem seu papel. Mas é preciso separar a CPI que busca informações úteis da CPI que serve apenas para dar notoriedade”, avaliou.O deputado afirmou ainda que comissões sem propósito concreto acabam desperdiçando tempo e recursos públicos. “CPI toma tempo, tem custo e desvia energia de outros projetos. Então, só é válida se trouxer resultados concretos. Se for para autopromoção, não vejo sentido”, completou.Sobre o cenário político mineiro, Doutor Paulo afirmou que as articulações para as eleições de 2026 ainda caminham lentamente. Vice-líder do bloco independente na Assembleia, o parlamentar destacou que o grupo atua com liberdade de voto. “Faço parte do bloco independente desde o meu primeiro mandato. Isso me dá liberdade para votar sem amarras, apoiando projetos que tragam benefícios reais à população. Geralmente acompanhamos as pautas do governo quando elas são positivas”, explicou.O deputado considera que o processo eleitoral de 2026 ainda carece de clareza. “As definições estão um pouco atrasadas. Os nomes apresentados até agora são bons, já conhecidos da população. Mas é importante que, até o final do ano, fique claro quem são os grupos e os candidatos de cada lado”, avaliou.O deputado elogiou o vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões. Segundo ele, Simões é um dos nomes mais preparados do grupo político que comanda o estado e deve ter papel relevante nas articulações para 2026. O parlamentar também mencionou o senador Rodrigo Pacheco, a quem classificou como “um quadro importante para Minas e para o Brasil”. Ele ponderou, no entanto, que Pacheco ainda não se colocou oficialmente como candidato, e que o União Brasil, partido com o qual mantém diálogo próximo por meio do deputado Bilac Pinto, ainda definirá os rumos que seguirá nas próximas eleições.Atualmente no PRD, Doutor Paulo confirmou ter recebido convite do União Brasil para disputar a reeleição. O parlamentar afirmou que ainda avalia o futuro partidário e que pretende escolher uma legenda que garanta sustentação política e liberdade de atuação. “Tenho boa relação com o PRD e com sua direção. Estou no segundo mandato pelo partido e tenho liberdade para dialogar. Recebi convite do União Brasil, um grande partido, especialmente com a federação com o PP. Ainda estou avaliando. O que busco é um partido que me dê liberdade e sustentação política, para que o voto do eleitor tenha efeito”, afirmou.Segundo o deputado, o convite partiu diretamente do União Brasil, com o qual mantém relação próxima por meio do ex-deputado Bilac Pinto. “Não estou procurando outro partido. Tenho proximidade com o União Brasil pela amizade com o deputado Bilac Pinto e por termos muitos prefeitos e vereadores da sigla no Sul de Minas. É quase uma família política”, declarou.
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    21 mins
  • Carol do Teteco | Café com Política
    Sep 5 2025

    Em entrevista ao Café com Política, a vereadora de Contagem, Carol do Teteco (MBD), fez um apelo público para que o deputado federal Newton Cardoso Júnior (MDB) entre na disputa pela prefeitura “no futuro”. “Fica aqui meu apelo, deputado. Bora candidatar? Eu ficaria muito feliz de vê-lo como prefeito desta cidade”, afirmou.

    Questionado sobre a prefeita Marília Campos (PT), a vereadora avaliou que Contagem “ganha mais” com a gestora concluindo o mandato. “Ela [Marília] mesmo fala que não é candidata (ao governo de MG), que vai terminar o mandato dela. Eu acho que Contagem ganha com ela terminando o mandato”, disse a parlamenta.

    A vereadora reconheceu, no entanto, que a sucessão já desperta movimentos de bastidores, qualificando a cadeira de Marília como “muito disputada”. Na avaliação de Carol, críticas recentes à prefeita se inserem nesse “jogo político” que se antecipa ao próximo ciclo eleitoral.

    Quanto às alianças para 2026, Carol do Teteco disse que o MDB “ainda precisa avaliar” com quem caminhar. “É uma conversa ainda delicada, ainda não tenho uma resposta certa para te falar com quem a gente vai caminhar”, afirmou, indicando que o partido aguardará a definição real das candidaturas.

    Carol também criticou a postura do governador Romeu Zema (Novo) em evento de inauguração em Contagem, quando, segundo ela, a prefeita teria sido convidada a não participar do vídeo. “Achei muito deselegante. A Câmara, inclusive, fez uma nota de repúdio”, disse.

    Durante a entrevista, a vereadora negou ainda ressentimentos com a ida do vice-prefeito Ricardo Faria para o PSD, afirmando que “não houve mágoa” e que as portas do MDB permanecem abertas. “A nossa amizade continua, a gente segue de forma muito tranquila”, pontuou.

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    20 mins
  • Rossieli Soares | Café com Política
    Sep 3 2025

    O secretário de Educação de Minas Gerais, Rossieli Soares, defendeu, em entrevista ao Café com Política, a continuidade do modelo das escolas cívico militares do Estado. Segundo ele, apesar do tema ter sido judicializado e paralisado pelo Tribunal de Contas, não há problemas de algumas unidades de educação adotarem o programa. “Não acho que esse seja um modelo para todo mundo, mas não vejo problema de termos algumas escolas, tem que ter um processo de escuta, a comunidade tem que querer, pode ser repensado e refeito”, pontuou.

    Segundo o novo secretário, a pasta abriu espaço para propostas voluntárias de escolas que quiserem oferecer atividades na chamada semana do “saco cheio”, em outubro, na semana do Dia do Professor, sem mexer no calendário oficial. “Se a escola quiser apresentar um projeto para a secretaria pedindo para fazer aula de reforço escolar, sou todo ouvidos, mas nós não vamos mexer no calendário”, afirmou. Questionado se os dias de recesso poderiam ser remanejados para outro período, o secretário disse que sim, desde que a iniciativa parta da escola e haja acordo com a comunidade: “Se a escola quiser pegar uma semana de dezembro e ocupar, ela pode, mas é a escola que tem que querer”, pontuou. Ao ser perguntado sobre pagamento de hora extra aos docentes, o secretário afirmou que o governo está avaliando caso a caso.

    Durante a entrevista, Rossieli negou qualquer mal-estar com seu antecessor e garantiu que a transição tem sido "tranquila, com poucas alterações na equipe". "Subsecretários não foram alterados, o restante da equipe é da própria secretaria”, pontuou. Segundo ele, revisões de políticas são parte da gestão, sem “caça às bruxas”. “O problema não é revisar. Não há nenhum mal-estar em se revisar”, defendeu.

    Questionado sobre a relação com professores, o secretário pontuou que Minas tem limites fiscais, o que impõe restrições a reajustes, mas defendeu o piso nacional e discutir carreira. Rossieli disse ainda que o momento exige “foco na aprendizagem” e “detox pedagógico” diante de “muitos programas” que tiram o tempo das escolas com burocracia. “A secretaria tem que ter a capacidade de apoiar e não atrapalhar”, afirmou, ao explicar ajustes no calendário de avaliações para aliviar a carga do 3º ano e priorizar recomposição.

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    50 mins