
Diego Sanches | Café com Política
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O vereador de Belo Horizonte, Diego Sanches (Solidariedade), que recentemente assumiu a vice-liderança do governo na Câmara Municipal, afirmou estar em completo alinhamento com a gestão do prefeito Álvaro Damião (União Brasil). Questionado sobre a possibilidade de divergências com o Executivo, como ocorreu com o antecessor Helton Júnior (PSD), que saiu do posto após discordar da orientação da Prefeitura sobre o Tarifa Zero, Sanches foi categórico ao garantir a harmonia política: “Por ora, não (teremos divergências).”
Sobre a expectativa de nomeações na Prefeitura após a exoneração de indicados de vereadores que votaram a favor do Tarifa Zero, o novo vice-líder de governo minimizou a prioridade de fidelidade partidária ou de base. Ele destacou que o prefeito tem o “poder discricionário de fazer as suas próprias indicações” e que as escolhas devem focar no interesse público.
Na avaliação do parlamentar, a Prefeitura deve regulamentar outras faixas da Tarifa Social até o fim do ano. Segundo o vereador, o governo estaria empenhado em finalizar a definição dos grupos beneficiados e a regulamentação necessária. “Eu acredito que, nesses três meses finais do ano, o governo vai ter uma resposta pra gente”, analisou o vereador, que atribuiu a demora na regulamentação à “burocracia da Prefeitura”. Ele defendeu que a regulamentação deve ser feita com “responsabilidade” e não ser algo “meramente midiático”.
Questionado sobre a votação do Tarifa Zero, Sanches minimizou qualquer desgaste, preferindo, segundo ele, priorizar a responsabilidade fiscal: “Eu prefiro a consequência da pressão de uma parcela da sociedade do que a consequência de um déficit orçamentário.” O vereador ainda pontuou que o Tarifa Zero, embora não seja uma utopia, ainda precisa de mais diálogo, “inclusive com o governo federal”.
Sobre a Lagoa da Pampulha, que vive polêmica em torno da limpeza e do lançamento de passeios turísticos com barcos, o vice-líder de Damião minimizou a necessidade de esperar uma melhoria total dos indicadores de limpeza para realizar o evento. Em relação à disputa de paternidade do projeto entre a Prefeitura e o Governo de Minas, o vereador defendeu a “integração” entre os poderes.