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NA SUÉCIA, existe uma antiga tradição chamada döstädning – dö significa "morte", städning, "limpeza". O sentido é bastante literal: limpar, remover, se desfazer ou desapegar de objetos que, mesmo adorados, com a nossa morte vão se transformar em um fardo para amigos e entes queridos. Essa tarefa de eliminar pertences em vida – descrita como revigorante pelos escandinavos e como inusitada por pessoas de outras culturas – pode ser realizada a qualquer momento, em qualquer idade, porém sempre o mais cedo possível, antes que outros tenham que fazer isso por nós.

Médica geriatra com vasta experiência em Cuidados Paliativos, Ana Claudia Quintana Arantes nos convida a um novo olhar sobre esse momento. A perspectiva da finitude pode trazer clareza para as escolhas, reavivar lembranças, restaurar afetos. Pode abrir caminho para um processo de luto amoroso e íntegro, ainda que haja dor. Este audiolivro nos conduz pelas etapas do adoecimento com gentileza e sabedoria. Aprendemos a levar conforto para o corpo enfraquecido.

Evelyn Amdur, a hospice social worker, began to write these stories midway through her career, collaborating with her daughter, Shelley. Many traditional cultures have a custom of "death songs", which rest on the idea that at one's last moment, one somehow sums up the essence of one's life in a phrase or a song. Woven into these stories are instructions on how to die well, not only in what spirit we face death itself, but also through instructions on what is necessary to prepare our families, to ready our estates, and to manage all the players who may be involved in our deaths.