"Raciocinar por meio das palavras é o equivalente a atirar uma flecha e desenhar o alvo onde ela cair".

De modo geral, podemos dizer que enquanto os físicos se concentram nos resultados das observações quânticas, os filósofos se concentram na questão de o que acontece no intervalo entre as observações, ou seja, o que é o mundo quando ninguém está olhando pra ele. É claro que os filósofos também se importam, e muito, com os resultados das observações, cuja absurdidade remete ao insigne espanto filosófico digno de hipóteses que trazem à tona possibilidades desenterradas de épocas antigas. A questão é que os físicos estão mais concentrados em construir modelos matemáticos capazes de prever tais resultados, coisa que, em se tratando do universo subatômico, restringe-se ao cálculo da probabilidade de ocorrência das possibilidades. Em suma, enquanto os físicos se concentram nos resultados das observações, os filósofos querem mais é saber o que acontece quando ninguém está observando, o que seria algo, no mínimo, mais próximo do mundo em si mesmo, já que não distorcido pelos processos da percepção.

Neste episódio, apresentamos oito hipóteses de o que o mundo é quando ninguém esta olhando pra ele.

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Parte da cultura atual, embebida em livros de autoajuda, nos induz a pensar que somos capazes de praticamente tudo: “o que a mente pode conceber, o corpo pode realizar”, "o sucesso é só uma questão de persistência”, será mesmo?

Se apenas a intenção bastasse, todos nós seriamos poetas...