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SOS Voz Amiga - 213 544 545; 912 802 669; 963 524 660; https://www.sosvozamiga.org

Uma história mal contada causa problemas em diversos contextos, pode causar problemas com familiares, amigos ou até mesmo no trabalho. O diz que disse, quando uma coisa que é dada como facto sem haver provas, aquela sensação que sentimos no peito quando achamos que alguém nos está a esconder alguma coisa. Tudo isto pode consumir os pensamentos, e parece que só temos descanso quando temos provas para aquilo que nos estão a dizer e só aí é que as peças do puzzle começam a encaixar.

Mas o que é que é suposto fazermos quando temos esta sensação de que nos estão a esconder algo e a sensação de que nos estão não só a omitir como a mentir, e este sentimento é direcionado às autoridades?

Este é o caso da Maria Luemba, uma menina foi encontrada na própria casa sem vida. As autoridades dizem que não há indícios de crime e por isso consideram que a Maria terminou com a sua própria vida. Mas um histórico de ameaças à família e peças do puzzle em falta fazem a família da Maria acreditar que ela foi na verdade assassinada.

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Os conteúdos apresentados neste episódio foram elaborados a partir da recolha de informações disponíveis na internet. Esta informação foi agrupada a partir de diferentes fontes de forma a apresentar o caso com a maior precisão possível. De qualquer maneira, caso alguma informação não esteja correta ou queiram dar mais contexto em falta sobre o caso, deixem um comentário.

Recursos disponíveis na descrição do vídeo do Youtube.

Obrigada!

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Vídeo disponível no Youtube em https://www.youtube.com/@raizdofungo

Uma investigação criminal é um processo onde se pretende verificar se aconteceu ou não um crime, responsabilizar os autores do crime e apoiar as vítimas. Depois da denúncia e conhecimento do crime por parte das autoridades, inicia-se a primeira fase: a fase de inquérito.

Durante este período, sob direção do Ministério Público, a polícia tenta perceber se e como aconteceu o crime e recolher provas. São ouvidas as testemunhas, é examinado o local do crime e são solicitadas as perícias.

Mas as coisas complicam um bocadinho quando há indícios de que aconteceu um homicídio, no entanto não há corpo. E isto ao início pode parecer quase que óbvio, como é que vamos acusar alguém de cometer um assassinato se não temos o cadáver? Mas a verdade é que as coisas podem ser muito mais complexas do que isto, podem existir muitas provas circunstanciais que tornem a situação quase que óbvia de que aconteceu o homicídio.

Na história da justiça Portuguesa, isto aconteceu algumas vezes - as pessoas serem presas por homicídio sem que nunca tivesse sido encontrado o corpo. O caso da Joana Cipriano, que já falamos aqui, o caso do Francisco Leitão e o caso dos Alemães nos Açores. Então porque é que o caso da Mónica Silva, também conhecida como grávida de Murtosa, foi diferente?

Este é o caso da Mónica Silva, uma mulher que estava grávida de 7 meses quando desapareceu. Devido ao elevado número de provas circunstanciais a família da Mónica acredita que ela foi assassinada, mas como o corpo nunca apareceu o tribunal considera que ela está desaparecida.

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A Carolyn e a Virginia tocaram à porta da mansão. Era estranho para a Carolyn chegar à beira daqueles portões gigantes e simplesmente e tocar à campainha, especialmente tendo em conta que ela tinha apenas 14 anos, mas foram essas as indicações que elas receberam e para além disso, a Virginia já o tinha feito antes. Uma mulher com o cabelo curto e um sotaque inglês abre a porta. A Virginia já tinha dito o nome desta mulher à Carolyn - Ghislaine Maxwell - mas a Carolyn tinha dificuldade em dizer o nome Ghislaine então quando cumprimentou esta mulher limitou-se a trata-la por senhora Maxwell.

Para a Carolyn, esta mulher, Ghislaine Maxwell, parecia simpática. Falou com um tom de voz calmo e meigo e sorriu para as duas raparigas. Indicou à Virginia que subisse as escadas e iniciasse a massagem ao Jeffrey Epstein. A Virginia assim o fez e a Carolyn seguiu a amiga. Quando chegaram à sala onde iria acontecer a massagem, a Carolyn conheceu o Jeffrey Epstein pela primeira vez. Ela viu a sua amiga Virginia a fazer-lhe a massagem e a meio o Jeffrey a puxa-la para a mesa e a abusa-la s*xualmente. Ainda a tremer, a Carolyn desceu as escadas acompanhada pela Virginia, que parecia estar completamente dormente para aquilo que tinha acabado de lhe acontecer. Foram novamente recebidas pela Ghislaine Maxwell, que lhes deu 200 dólares a cada uma e pediu o contacto da Carolyn para agendarem massagens como aquela que ela tinha acabado de ver a Virginia a dar.

Foi a partir daqui que se iniciaram anos de manipulação e abuso, centenas de visitas a esta mansão em Palm Beach na Flórida, que implicavam massagens que terminavam em relações sem consentimento. A Carolyn e a Virginia não eram as únicas vítimas do Jeffrey Epstein, existiam centenas delas, maior parte delas encontradas e os abusos facilitados pela Ghislaine Maxwell - a Madam privada do Jeffrey Epstein e dos seus amigos.

Este é o caso do Jeffrey Epstein, um homem que abusou centenas raparigas e que juntamente com Ghislaine Maxwell construiu uma rede de tráfico s*xual.

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