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ISRAEL VS IRÃ | Os Economistas 176

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Trabalhe no mercado financeiro e seja um Consultor de Elite: https://finc.ly/57489bbd35NEWSLETTER DA FINCLASS - FIQUE BEM INFORMADO SOBRE O MERCADO FINANCEIRO: https://finc.ly/991a45da1fVivemos um momento de inflexão geopolítica no Oriente Médio que pode redefinir o equilíbrio de poder global. Israel e Irã se encontram em confronto militar direto, uma escalada que transcende as tradicionais guerras por procuração e coloca em xeque décadas de contenção nuclear regional.O que testemunhamos não é apenas mais um capítulo da animosidade Israel-Irã, mas potencialmente o prelúdio de uma reconfiguração do sistema internacional. A "Operação Leão Ascendente" israelense, direcionada contra instalações nucleares iranianas, e a resposta iraniana com mais de 150 mísseis balísticos e 100 drones revelam a fragilidade dos mecanismos de dissuasão convencionais quando o átomo está em jogo.A questão nuclear emerge como o epicentro desta crise. Israel alega que o Irã possui urânio enriquecido suficiente para 15 bombas nucleares, enquanto a própria diretora de Inteligência Nacional dos Estados Unidos havia afirmado em março que o Irã não estava buscando ativamente construir uma arma nuclear. Esta contradição expõe a complexidade de distinguir entre capacidades técnicas e intenções políticas no campo nuclear.O envolvimento americano, com bombardeiros B-2 atacando três instalações nucleares iranianas, marca uma escalada sem precedentes. Paradoxalmente, enquanto Washington se posiciona contra a proliferação nuclear, os Estados Unidos mantêm 3.700 ogivas nucleares e protegem Israel, o único país da região que possui armas nucleares e que nunca assinou o Tratado de Não Proliferação.Esta assimetria revela uma lógica perversa: os ataques não dissuadem as ambições nucleares, mas as racionalizam. Para muitos observadores regionais, a lição é clara: na ausência de dissuasão nuclear, nenhuma nação está verdadeiramente segura. O Irã, que sempre submeteu seu programa nuclear às inspeções internacionais, agora vê confirmada a tese de que a contenção nuclear é uma vulnerabilidade estratégica.Economicamente, os mercados já refletem a ansiedade global.



















































































































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