
INTEXTINUM #004 - Cemitério de amores falhos
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Texto do inteXtino - Cemitério de amores falhos:
Vejo sumir
Sinto o bem se esvair
Sinto a dor tomar meu coração
A conformidade arromba as portas do eu.
O eu lírico, este que vos fala
Sangra, sangra e chora bem baixinho, gemendo, grunhindo.
Me pergunto se essa dor poderá acabar
Me pergunto como levar abaixo os muros deste labirinto sombrio, frio, mesquinho
Este labirinto que chamo de mente e ser, a consciência cega do ser total.
Eu a deixei, eu a deixei livre, livre de mim
Soltei-a e apesar da falta, apesar do querer
Me privei de sentir, me privei de pensar e me deliciei em meu penar.
Lá se vai
Até o findar da semana aqui ela já não estará,
Perdê-la-ei!
Ela vai e corre
Eu previ, eu sabia
Por me sufocar em minha própria pele há muito tempo, tenho experiência
Experiência que eu não sei usar.
Talvez eu seja uma aberração. Provavelmente sou uma.
Onde eu erro?
Onde acerto?
Se acerto.
Por que parte de mim creu que dessa vez seria diferente?
Bom pra mim,
Que me resguardei em entregar-me,
Que desconfiei antes de envenenar-me.