Clareza de Pensamento: boas (e pequenas) escolhas que transformam a escrita cover art

Clareza de Pensamento: boas (e pequenas) escolhas que transformam a escrita

Clareza de Pensamento: boas (e pequenas) escolhas que transformam a escrita

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#117 – Embora nem sempre um ato de urgência, a escrita – ao menos para as pessoas entretidas no ofício – é uma prioridade.

Escrevemos para saber onde estamos, e para onde vamos. Escrevemos para dar corpo ao nosso corpo. Para abrir os olhos. E para fechá-los.

E para isso, será preciso conceber um lugar sereno a partir do qual nos assentamos. Um jardim, um pequeno templo. Um tatame. A terra úmida onde enterrar a semente. Um lugar predominantemente psíquico.

O problema é que as condições para a criação quase nunca serão perfeitas. Você sabe disso. A figura do escritor monástico no alto de um penhasco, olhando tudo do alto com bravura, ousadia, solidão subjetivante, ferramentas à mão, é uma redonda miragem. Herança, talvez, de um narcisismo primário, de uma primeira infância na qual bastava sonhar e o sonho se realizava.

Viver é escorregar. E equilibrar a saúde mental às escolhas inerentes à escrita – tema, estofos dos personagens, estilo e complexidade narrativa – tampouco são fáceis.

O que nos falta, muitas vezes, é clareza de pensamento.

Mas o que se sabe sobre isso? Como construi-la? Onde encontrá-la? Como identificá-la?

Neste episódio do Prelo, converso sobre a importância das boas escolhas que nos permitem assenhorar-se, ainda que de modo provisório, das circunstâncias para que a viagem da criação artística seja concreta.


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