Casamento às cegas 50+: longe da maturidade esperada para a idade, reality se transforma em show de horrores e de etarismo entre participantes cover art

Casamento às cegas 50+: longe da maturidade esperada para a idade, reality se transforma em show de horrores e de etarismo entre participantes

Casamento às cegas 50+: longe da maturidade esperada para a idade, reality se transforma em show de horrores e de etarismo entre participantes

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Casamento às cegas 50+: reality que, sério, prometeu (e a proposta era super boa) representar o amor maduro e acabou virando pauta pela infantilização de atitudes que, em teoria, a idade já deveria ter deixado para trás.

A proposta era inovadora: colocar pessoas acima dos 50 anos em um experimento amoroso televisivo Mas, em vez de inspirar novas formas de amar, o programa revelou o peso do etarismo e da desigualdade de gênero. Homens foram tratados como experientes e maduros, enquanto mulheres precisaram lidar com comentários sobre aparência, energia e jovialidade. Aliás, no fim da temporada, apenas um casal chegou a oficializar a união e ainda assim, a experiência não resistiu fora das câmeras. O saldo mostra que, mesmo após décadas de vida, muitos continuam reproduzindo padrões de juventude: expectativas irreais, carências, rivalidades e a crença de que o parceiro deve preencher vazios pessoais.


O que Casamento às Cegas 50+ deixou claro é que maturidade não vem com a idade cronológica, mas com autopercepção, conhecimento, sabedoria e, sobretudo, autocrítica. E isso abre espaço para refletir: será que estamos confundindo envelhecer com amadurecer? Não é a mesma coisa! Por que tantos homens, mesmo após os 50, ainda reproduzem exigências de juventude nas parceiras? E por que tantas mulheres, maduras e independentes, ainda caem em rivalidades ou na pressa de formar casal a qualquer custo? Como lidar com a carência sem transformá-la em armadilha? Qual o peso do etarismo nas escolhas afetivas?

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