Segunda-feira, 22 de setembro, nos traz uma reflexão sobre "Ofertas e o Espírito" e como elas se entrelaçam em nossa caminhada espiritual. Olhando para a construção do tabernáculo, percebemos um movimento poderoso da comunidade, onde cada membro contribui com alegria, generosidade e o coração aberto. Foi um ato de gratidão motivado pelas bênçãos recebidas de Deus, simbolizando como o Espírito Santo inspira nossa doação e serviço.

A história destaca a importância do trabalho comunitário e a maneira como Deus capacita indivíduos com habilidades específicas, como fez com Bezalel e Aoliabe. Eles foram "cheios do Espírito de Deus", o que não implicava em dons mágicos, mas na sabedoria e habilidade para executar um projeto complexo segundo os padrões divinos. Com isso, somos lembrados de que a presença do Espírito em nós não se traduz apenas em manifestações extraordinárias, mas na habilidade, dedicação e empenho em nossas missões cotidianas para com Deus e os outros.

Em termos práticos, perguntas florescem: Quais dons recebemos quando somos cheios do Espírito Santo? Talvez nem sempre reconhecemos essas dádivas, que podem se manifestar em formas simples mas fundamentais, como a paciência, a habilidade para ouvir, ou liderar com empatia. E aqui, a aplicação pessoal se torna profunda - como podemos cultivar esses dons?

O arrependimento é uma parte dessa caminhada, como Pedro destaca, levando-nos a nos desapegar do orgulho e serviços fúteis que nos afastam do Espírito. Após a remissão de pecados, somos chamados não a possuir o Espírito, mas a nos permitirmos ser guiados por ele.

Também, somos incentivados a refletir sobre a presença de Deus em nossa vida diária. Muitas vezes, atividades, sejam elas consumo excessivo de entretenimento ou estresse, podem bloquear a alegria dessa presença. Então surge o chamado a ajustar nosso foco, a erradicar pequenos maus hábitos que, se não cortados pela raiz, podem crescer, desviando-nos da harmonia inicial que Deus planejou para nós.

Nesta segunda-feira, convido vocês a refletirem sobre seus dons e o poder transformador que reside em cada ação feita com coração aberto e com intenção pura. Pense em como, da mesma forma que os israelitas, podemos trabalhar juntos para construir não apenas tabernáculos físicos, mas espirituais, dentro de cada um de nós e em nossas comunidades.

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