• Patchwork - desconstruindo perspectivas e lugares impostos
    Apr 17 2023

    Apresentando o projeto através da fala de envolvidos, sem que seja possível determinar (pois não há) hierarquização dos discursos, que igualmente compõem uma idéia única e diversa.

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    19 mins
  • Pessoas que podem menstruar são pessoas que podem existir
    May 1 2023

    Linguagem inclusiva é fundamental para visibilizar grupos historicamente vulneráveis. Nas ciências da saúde, o estigma do diagnóstico isolou a população trans em nichos, privando de uma abordagem de saúde integral e que se pautasse nas suas demandas. A reparação histórica é urgente e incluir é sempre sobre ampliar os espaços e diminuir apenas as desigualdades.

    Camillo Miranda, Kaique Gollo e Daniela Menezes expõem suas percepções sobre termos inclusivos e o conhecimento de profissionais para elaborar cuidados de saúde para pessoas trans.

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    35 mins
  • Meu corpo, mas as regras por enquanto nem tanto
    Jun 4 2023
    A gestão dos corpos pelas ciências da saúde constrói o atravessamento da obesidade acentuando as vulnerabilidades de pessoas trans no acesso e nos cuidados de saúde. A gordofobia é um movimento de responsabilização da pessoa que não se enquadra num peso considerado adequado, o qual tem confundido os limites entre saúde e padrão estético, alimentando uma indústria que tangencia cuidados médicos que disfarçam muitas vezes a superfluidade de sua utilização, através da categorização patologizante.Entre os inúmeros entraves de acesso enfrentados por pessoas trans e travestis, num modelo de atenção à saúde que carrega sequelas da psiquiatrização dos seus fundamentos, impusemos recentemente o arbitrário índice de massa corporal de 27, como critério capaz de proibir a realização de cirurgias em pessoas transmasculinas. Critério que não representa obesidade, nem corresponde a risco cirúrgicoanestésico, também não implica no volume do tecido subcutâneo mamário e nem na incidências de complicações, conforme diversos artigos que listamos aqui.Mais uma vez, situações clínicas já tratadas com naturalidade se tornam graves e arriscadas quando estão relacionadas a identidade de gênero, numa tentativa de forjar como cuidado a transfobia institucionalizada.Fontes:https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/37102187/https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34307093/https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34414267/https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34884366/
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    46 mins
  • A história de um assujeitamento ou por que estacionamos aqui
    Jul 13 2023
    Entendemos que existe um hiato entre a ciência e os cuidados de saúde para pessoas trans. A relação com os serviços de saúde foi historicamente balizada por valores religiosos e econômicos manuseados por uma sociedade normativa e patriarcal. O capitalismo necessitava do núcleo familiar tradicional para se estabelecer e sobreviver.. A medicina e os médicos, com uma lógica positivista, se propôs a estudar, desvendar e atribuir determinantes biológicos a todos os aspectos da vida humana, sendo assim controladores do saber e do poder que dele deriva. Nesse caso,, parece que houve médico querendo se proteger e colocando a sexualidade e o gênero no lugar do cuidado, escapar da punição, que foi da fogueira na Inquisição, passou pelos campos de concentração da Segunda Guerra e desaguaram na "Operação tarântula". Afinal, quem está adoecida que não uma sociedade que não se reconhece e portanto é incapaz de perceber a hipocrisia que reside das assi=ociações óbvias que insiste em forjar.Entender de que forma nosso presente se estabeleceu é fundamental para acessar onde se fundaram as raízes das negligências e violências, além de visibilizar atores potenciais para perpetuar ou modificar essa realidade.
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    16 mins