• Disbiose Intestinal
    Dec 14 2025

    O microbioma intestinal é um ecossistema complexo e fundamental para a saúde, que, com sua imensa diversidade, influencia diversos processos fisiológicos. A Disbiose, um desequilíbrio microbiano frequentemente causado por dietas inadequadas e o uso de antibióticos, está intimamente ligada a uma ampla gama de patologias, como doenças renais, gastrointestinais, metabólicas, neurológicos e autoimunes. Pesquisas exploram intervenções terapêuticas, focando no potencial dos probióticos para modular a resposta imune, reduzir a inflamação e reverter o desequilíbrio microbiano.

    Referências

    1- Gut Microbiota: An Immersion in Dysbiosis, Associated Pathologies, and Probiotics. Microorganisms. 2025 May 7;13(5):1084. doi: 10.3390/microorganisms13051084

    2- The Gut Microbiome: A Primer for the Clinician. Am J Gastroenterol. 2024 Jan 1;119(1S):S2-S6. doi: 10.14309/ajg.0000000000002583

    3- Insights into Gut Dysbiosis: Inflammatory Diseases, Obesity, and Restoration Approaches. Int J Mol Sci. 2024 Sep 8;25(17):9715. doi: 10.3390/ijms25179715

    4- Gut microbiota-driven neuroinflammation in Alzheimer's disease: from mechanisms to therapeutic opportunities. Front Immunol. 2025 Jun 26;16:1582119. doi: 10.3389/fimmu.2025.1582119

    5- Unlocking the secrets of the human gut microbiota: Comprehensive review on its role in different diseases. World J Gastroenterol. 2025 Feb 7;31(5):99913. doi: 10.3748/wjg.v31.i5.99913

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    17 mins
  • Creatina: quais as evidências?
    Dec 8 2025

    Esses estudos recém publicados nos mostram que a creatina funciona como uma bateria de reserva (power bank) que melhora a capacidade energética do corpo, traduzindo-se em maior força, melhor desempenho em atividades de alta intensidade e maior capacidade de recuperação. Essas características a tornam útil não apenas para maximizar o desempenho atlético, mas também para combater o declínio funcional associado ao envelhecimento e para auxiliar na recuperação em diversos contextos clínicos.

    Referências:

    1- Part II. Common questions and misconceptions about creatine supplementation: what does the scientific evidence really show? J Int Soc Sports Nutr. 2025 Dec;22(1):2441760. doi: 10.1080/15502783.2024.2441760

    2- Can Dietary Supplements Support Muscle Function and Physical Activity? A Narrative Review. Nutrients. 2025 Nov 6;17(21):3495. doi: 10.3390/nu17213495.

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    16 mins
  • Síndrome ASIA
    Dec 2 2025

    Uma visão abrangente e, por vezes, controversa, sobre a Síndrome Autoimune/Inflamatória Induzida por Adjuvantes (ASIA), também conhecida como Doença de Implante Mamário (BII). Um artigo apresenta um debate aprofundado entre especialistas, onde o Professor Tervaert argumenta a favor de uma relação causal entre implantes mamários de silicone (SBIs) e a síndrome, citando evidências que satisfazem os critérios de Bradford Hill, enquanto o Professor Bassetto discorda, destacando a raridade e os vieses metodológicos nos estudos existentes. Os textos adicionais exploram a ASIA como um grupo de distúrbios imunomediados desencadeados por adjuvantes ambientais, como silicone, metais e vacinas (incluindo as de COVID-19 e HPV), em indivíduos geneticamente suscetíveis. É detalhada a fisiopatologia complexa da ASIA, envolvendo a hiperativação do sistema imunológico e a produção de autoanticorpos, e são mencionadas condições associadas, como Síndrome de Sjögren, Artrite Reumatoide (AR) e Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES). Por fim, os documentos discutem opções de tratamento, sendo o explante cirúrgico do material indutor e o uso de imunossupressores as principais abordagens, ao mesmo tempo que ressaltam a necessidade de pesquisas futuras para um melhor entendimento e protocolos padronizados.

    Referências:

    1- Breast implant illness: Is it causally related to breast implants? Autoimmun Rev. 2024 Jan;23(1):103448. doi: 10.1016/j.autrev.2023.103448

    2- ASIA Syndrome: State-of-the-Art and Future Perspectives. Vaccines (Basel). 2024 Oct 17;12(10):1183. doi: 10.3390/vaccines12101183

    3- Connective Tissue and Autoimmune Diseases Associated With Postsurgical Breast Augmentation: An Updated Review. Cureus. 2024 Sep 12;16(9):e69275. doi: 10.7759/cureus.69275

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    18 mins
  • Pericardite
    Nov 27 2025

    Orientação clínica abrangente para o diagnóstico e manejo de doenças pericárdicas, em especial da pericardite. O foco principal é a integração da imagem multimodal—incluindo ecocardiografia (TTE), ressonância magnética cardíaca (CMR) e tomografia computadorizada cardíaca (CCT)—para a avaliação precisa da anatomia, inflamação e fisiologia constritiva do pericárdio. Os textos detalham a anatomia pericárdica, as etiologias das doenças e propõem algoritmos de tratamento atualizados, destacando o uso de terapias anti-inflamatórias padrão (AINEs e colchicina) e agentes biológicos mais recentes (anti-IL-1) para casos complexos ou recorrentes de pericardite.

    Referencias:

    1- 2025 Concise Clinical Guidance: An ACC Expert Consensus Statement on the Diagnosis and Management of Pericarditis: A Report of the American College of Cardiology Solution Set Oversight Committee. J Am Coll Cardiol. 2025 Jul 31:S0735-1097(25)06503-9. doi: 10.1016/j.jacc.2025.05.023

    2- Pericardial Diseases: International Position Statement on New Concepts and Advances in Multimodality Cardiac Imaging. JACC Cardiovasc Imaging. 2024 Aug;17(8):937-988. doi: 10.1016/j.jcmg.2024.04.010

    3- Management of Acute and Recurrent Pericarditis: JACC State-of-the-Art Review. J Am Coll Cardiol. 2020 Jan 7;75(1):76-92. doi: 10.1016/j.jacc.2019.11.021

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    16 mins
  • "Des"prescrevendo opioides
    Nov 24 2025

    Análise da complexa questão da prescrição e desprescrição de opioides para pacientes com dor não oncológica. Uma fonte fornece uma visão clínica abrangente sobre a desprescrição de opioides, destacando a eficácia limitada desses medicamentos para dor crônica e aguda, os riscos associados e a necessidade de uma abordagem personalizada e monitorada para a redução gradual da dose. Outra fonte detalha a Diretriz de Prática Clínica de 2022 do CDC (Centers for Disease Control and Prevention), que visa promover o manejo seguro e equitativo da dor, enfatizando o uso máximo de terapias não opioides e um processo de descontinuação cuidadoso para evitar danos ao paciente. Por fim, um estudo de ensaio clínico randomizado investiga a eficácia de diferentes estratégias no cuidado primário para reduzir a dose diária equivalente de morfina (MME), concluindo que intervenções mais intensivas direcionadas a clínicos e clínicas tiveram um efeito estatisticamente significativo na diminuição da MME.

    Referências

    1- Strategies to Deimplement Opioid Prescribing in Primary Care: A Cluster Randomized Clinical Trial. JAMA Netw Open. 2024 Oct 1;7(10):e2438325. doi: 10.1001/jamanetworkopen.2024.38325

    2- Prescribing Opioids for Pain - The New CDC Clinical Practice Guideline. N Engl J Med. 2022 Dec 1;387(22):2011-2013. doi: 10.1056/NEJMp2211040

    3- Opioid Deprescribing in Patients with Noncancer Pain. N Engl J Med. 2025 Nov 6;393(18):1833-1842. doi: 10.1056/NEJMcp2414789

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    16 mins
  • Implantes Dentários, Osteonecrose e Terapias Antirreabsortivas
    Nov 17 2025

    Uma visão geral sobre a osteonecrose dos maxilares relacionada a medicamentos (MRONJ), focando especificamente em pacientes que utilizam medicamentos antirreabsortivos (AR) e que possuem ou planejam implantes dentários. Em suma, embora os implantes sejam um fator de risco local para MRONJ, o risco geral para pacientes com osteoporose é baixo, pois usam doses baixas de AR em comparação com pacientes oncológicos (esses sim com maior risco); portanto, evidência atual apoia a colocação de implantes sem a necessidade de parar a medicação.

    Referências:

    1-Antiresorptive Therapy to Reduce Fracture Risk and Effects on Dental Implant Outcomes in Patients With Osteoporosis: A Systematic Review and Osteonecrosis of the Jaw Taskforce Consensus Statement. Endocr Pract. 2025 May;31(5):686-698. doi: 10.1016/j.eprac.2025.02.016.

    2-Medication-related osteonecrosis of the jaw following osteoporosis therapy: A real-world retrospective cohort study using the TriNetX global collaborative network. Bone. 2026 Jan;202:117678. doi: 10.1016/j.bone.2025.117678

    3-Medication-Related Osteonecrosis of the Jaws in Patients on Antiresorptive Medication With Dental Implants. A Scoping Review. Clin Oral Implants Res. 2025 Oct;36(10):1173-1201. doi: 10.1111/clr.14453.

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    15 mins
  • Tratamento da Estenose de Carótida Assintomática
    Nov 11 2025

    Uma visão geral sobre o tratamento da estenose carotídea assintomática, destacando a evolução da a terapia médica otimizada (OMT) em comparação com as estratégias de revascularização, como a endarterectomia carotídea (CEA) e o stenting da artéria carótida (CAS). Estudos clínicos como o SPACE-2 e as análises interinas do ECST-2 questionam a superioridade da revascularização em relação à OMT isolada na prevenção de acidentes vasculares cerebrais (AVCs), especialmente devido à melhoria contínua da OMT. Os documentos enfatizam a necessidade de identificar pacientes de alto risco para AVC, usando características de imagem da placa, e mencionam o surgimento de novos fatores de risco, como a presença de microplásticos nas placas ateroscleróticas. O CREST-2, um estudo em andamento, é mencionado como crucial para esclarecer a eficácia da revascularização em um contexto de manejo médico intensivo.

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    14 mins