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La ciudad es bebedora por excelencia: desde unas chelas hasta exquisitos cócteles, pasando por bebidas tradicionales como el mezcal, y de los dioses como el pulque, en CDMX se bebe 24/7. En este número, revisamos la historia del Tenampa, emblemático salón que nos antoja un tequila bien servido, para salir después a la plaza Garibaldi, territorio de mariachis; recorrer emblemáticas cantinas del Centro Histórico, y descubrir brebajes como el tepache o los tragos clásicos: un old fashioned, un negroni, un daikiri. También, el trago más sabroso: una cuba de ron con coca, a veces pintadita.

A refrescante granita de amêndoas de Noto, na Sicília, é tão barroca e tradicional quanto a cidade. Em Piave, província de Treviso, lagostins estão no centro de uma secular Última Ceia renascentista.

As içás do menu indígena, comida "sã", foi parar em pratos de restaurante gourmet. Alex Atala conheceu as formigas da Amazônia. Monteiro Lobato escreveu: são como caviar.

O imperador Napoleão Bonaparte fazia refeições frugais, em 15 minutos, mas entendia a importância da mesa requintada para a diplomacia, entregue para o garfo número um: Talleyrand.

Lucullus, general-gastrônomo que garantiu luxo a banquetes romanos, é também nome de acelga e sinônimo de fartura. No Monte Testaccio, ânforas e seus cacos revelam império banahado em azeite.

Cedric Dickens, neto do escritor Charles Dickens, classifica os bebedores dos romances do avô: daqueles capazes de beber um Tâmisa inteiro aos que não dispensam um grog para celebrar a amizade.

Personagem de Andrea Camileri, inspetor Salvo Montalbano é campanilista, adepto (avant la lettre) do movimento slowfood. Como siciliano, mergulha numa Pasta alla Norma.

O chef catalão Ferran Adriá fez maravilhas na cozinha de invenção de seu restaurante na Costa Brava. E seus achados de "desconstrução" ainda hoje influenciam a alta gastronomia.

O chowder de mariscos foi o prato de resistência servido aos marinheiros que Melville dissecou no seu livro Moby Dick. Um mar de vinho Marsala engoliu Woodhouse no seu desembarque na Sicília.

O pintor surrealista Dalí dedicou dois grandes livros, de vinho e comida, para sua mulher Gala, ciente de que "a mandíbula é a melhor forma para conhecer o conhecimento filosófico".

O poeta Apollinaire preparou lagosta para Picasso, na cozinha de seu pequeno apartamento, época em que Paris era uma festa e acolhia artistas "exilados" de todo mundo. No La Tour D'Argent, em Paris, o pato prensado faz parte de um espetáculo gastronômico. O charme: o comensal recebe um cartão com o número do cannard que degustou, já com muitos dígitos.

Amor em tempos de murais. Frida Kahlo preparava comidas mexicanas para o comunista Diego Rivera, quando este pintava contundentes cenas em território imperialista: a Ford de Detroit.

Com um mar de molho de peixe fermentado, o gourmand Apicius empresta seu nome para receitas romanas reunidas no pioneiro De Re Coquinaria. No Monte Érice siciliano, marzipãs nos levam aos céus.

Uma das bebidas preferidas de Ernest Hemingway era o mojito, do Floridita, na Cuba onde morou. Mas foi com Mâcon da Borgonha que embalou uma viagem pela França com Scott Fitzgerald.

No cardápio ateniense, sempre há café grego (não turco) e ouzo. E quando se fala em vinho, cada país destila seus ditados, quase sempre na base de In vino veritas, "no vinho, a verdade".

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Malört may be the worst thing you'll ever taste. Known primarily for its intense bitterness, the infamous Chicago liqueur has been compared to "a forest fire, if the forest was made of earwax." Yet lurking in the horror and the mockery lies the truth of Malört: we keep going back for more. For nearly a hundred years, we've gone back.

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La vita e i grandi vini. Le vigne, le colline "sferzate da ossigeno, immaginazione e vento"; le cantine secolari, i caveau, le bottiglie pregiate. Tra le pagine di Me la ricordo come una giornata felice, Roberto Racca ha intrecciato il proprio racconto biografico a una collezione di indimenticabili esperienze enoiche. Consulente e consigliere di alcune importanti aziende vitivinicole italiane e profondo conoscitore della mappa enologica internazionale, ha inventato un libro speciale che ci parla di una passione divenuta arte e professione.