Sartre é um canalha!!!!

Sartre já mandou a letra faz tempo: “o homem é condenado a ser livre”. E olha... ele não tava de brincadeira. Porque no fim, não tem tutorial, não tem Deus no fone dizendo o que fazer, não tem “modo automático”. A vida é você no volante, sem Waze.

Tipo, a liberdade parece linda no post do Instagram, mas na vida real? É caótica. Você acorda todo dia com uma lista infinita de escolhas, desde o “levanto ou fico na cama” até “quem eu quero ser nesse mundo insano?”. E spoiler: não escolher já é uma escolha. Sinto muito.

Não dá pra terceirizar a culpa. Não é sobre os seus pais, o governo, o signo ou o Mercúrio retrógrado. É você com você mesmo. Se errou, errou. Se acertou, massa. Mas no fim das contas, a responsa é toda sua.

É tipo aquele meme: "ninguém vai te salvar, mana, vai ter que ser você mesmo". Trágico? Sim. Libertador? Também. Porque se tudo depende de você, então tudo pode ser diferente — se você tiver coragem de bancar.

Ser livre é isso: não tem roteiro. Só você, o caos e a chance de criar sentido onde ninguém mais criou.

SOFRO, LOGO EXISTO

Sofro, logo existo. E na dor, percebo que não sou apenas matéria, mas memória, desejo e cicatriz. Sou tempestade e calmaria. Sou aquele que, mesmo em pedaços, escolhe continuar.

Sofro, logo existo. Pois o sofrimento é o contorno que define a alegria, a sombra que revela a luz. É o sabor amargo que desperta o paladar para a doçura. No abismo da angústia, descubro a profundidade do meu próprio ser, e, no vazio, reconheço o espaço onde posso me construir.