O Ondas Impressas encerra sua sexta temporada recebendo Elen Nunes, criadora do Portal Conecta Verde, e Ricardo Hiraishi, responsável pela Revista Embanews, junto com o consultor Hamilton Costa e a jornalista Tânia Galluzzi, para um balanço do ano e uma análise prospectiva do mercado nos próximos anos.

Neste último episódio de 2025, os especialistas refletem sobre as transformações em curso na indústria gráfica e apontam os caminhos. A conversa traz dados atualizados sobre o setor e identifica as tendências que moldarão o futuro do universo da impressão.

Elen e Ricardo destacam soluções emergentes que ganham força no mercado: papéis com fibra reciclada, monomateriais, biopolímeros, polpa moldada e barreiras à base de água como respostas às demandas crescentes de responsabilidade ambiental.

A impressão digital emerge como força transformadora, com projeção de atingir 20% da receita global até o final da década. Essa mudança redefine modelos de negócio e abre espaço para inovação em acabamentos e processos.

Os especialistas também abordam desafios estruturais, como a necessidade de qualificação de mão de obra e a importância de se manter atualizado em um mercado em constante evolução.

As recomendações são claras: investimento em conhecimento, aprofundamento em sustentabilidade, inovação contínua e desenvolvimento de soluções diferenciadas para sistemas digitais.

Entrevistados

Elen Nunes, Conecta Verde

Ricardo Hiraishi, Embanews

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O programa recebe as produtoras gráficas Marcia Signorini e Marina Ambrasas para uma conversa sobre a importância da correta especificação do papel em projetos gráficos e como os papéis especiais transformam impressos em materiais exclusivos.

Com mais de 30 anos de experiência, as convidadas compartilham com a jornalista Tânia Galluzzi e o consultor Hamilton Costa casos reais de projetos que foram viabilizados, ou até salvos, pela escolha acertada do papel. Também destacam os erros mais comuns que comprometem prazos, orçamentos e resultados finais.

O episódio destaca como os papéis texturizados e coloridos na massa oferecem soluções técnicas e estéticas decisivas para muitos projetos. As produtoras abordam temas como experiência sensorial do toque, resistência à dobra, durabilidade e sustentabilidade.

Outro ponto central da conversa é a comunicação entre os elos da cadeia produtiva: designers, produtores, gráficas e fornecedores.

Entrevistadas

Marcia Signorini

Marina Ambrasas

Para saber mais

Gráfica Drops

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Rótulos, selos e lacres vão muito além da comunicação visual e identificação de produtos. Em mercados sensíveis como bebidas e alimentos, eles são a primeira linha de defesa contra um crime que mata, gera prejuízos bilionários e coloca milhões de consumidores em risco: a falsificação. A jornalista Tânia Galluzzi e o consultor Hamilton Costa recebem o advogado Rodolpho Ramazzini, diretor de comunicação da ABCF (Associação Brasileira de Combate à Falsificação), para uma conversa sobre o papel estratégico da indústria de impressão no combate à falsificação.

O episódio apresenta dados alarmantes: bebidas alcoólicas são os itens mais falsificados no Brasil hoje, e o problema está crescendo. No final de setembro explodiram os casos de adulteração de bebidas destiladas com metanol, substância que causa cegueira e morte. Além de questão de saúde pública, com vítimas fatais e internações, o país acumulou em 2024 perdas de R$ 88 bilhões, sendo R$ 59 bilhões com o mercado ilegal de bebidas e R$ 29 bilhões em sonegação.

O advogado questiona a ideia de que soluções apenas digitais, como QR Codes e blockchain, são suficientes para garantir a autenticidade dos produtos. Rodolpho Ramazzini é categórico ao contestar essa visão. A verdadeira proteção, segundo Ramazzini, está na combinação de características físicas com a tecnologia digital.

Um dos pontos centrais do episódio é a questão da rastreabilidade. Ramazzini identifica esse como o principal gargalo no combate à falsificação.

Entrevistado:

Rodolpho Ramazzini, diretor de comunicação da ABCF

Para saber mais:

Casos confirmados de intoxicação por metanol chegam a 59 no Brasil

Bebida com metanol tem o mesmo sabor da original; saiba o que fazer em caso de intoxicação

Câmara aprova projeto que torna crime hediondo a falsificação de bebidas

Bebidas alcoólicas são os itens mais falsificados no Brasil, diz associação

Além dos bares, SP vai fiscalizar gráficas que imprimem rótulos de bebidas suspeitas de adulteração

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Existe dinheiro disponível para projetos de inovação na indústria gráfica brasileira. O problema é que muitos empresários não sabem como acessar esses recursos ou acreditam que são exclusivos para grandes corporações.

Esse é o tema central deste episódio. A jornalista Tânia Galluzzi e o consultor Hamilton Costa recebem José Hernani Arrym Filho, sócio-diretor da Piera, e Eli Cardoso Bastos, coordenador de projetos de inovação da Piera, para uma conversa reveladora sobre o ecossistema nacional de inovação e as fontes de financiamento acessíveis para empresas de todos os portes.

O episódio desmistifica a crença de que recursos para inovação são privilégio das grandes empresas. Eli Cardoso Bastos apresenta dados concretos. A discussão também aborda o conceito amplo de inovação, que vai além da tecnologia disruptiva. José Hernani Arrym Filho explica que inovação pode ser um novo processo que reduz custos, um modelo de negócio diferente, o desenvolvimento de produtos diferenciados ou a transformação digital na operação.

O episódio apresenta os quatro pilares fundamentais para uma jornada de inovação bem-sucedida: estratégia clara, pessoas capacitadas, processos estruturados e conexão com o ecossistema de inovação. Sem esses pilares, mesmo com recursos disponíveis, os projetos não saem do papel.

Entrevistados

José Hernani Arrym Filho, sócio-diretor da Piera

Eli Cardoso Bastos, coordenador de projetos de inovação da Piera

Para saber mais

Embrapii

Fapesp

Finep

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O universo da impressão e do design de embalagens ganha um novo marco com o lançamento da biografia técnica de Lincoln Seragini, tema central deste episódio. A jornalista Tânia Galluzzi e o consultor Hamilton Costa recebem o próprio Lincoln Seragini, professor e CEO da Casa Seragini, e Ricardo Sastre, diretor da Mudrá Design, presidente da Associação dos Profissionais em Design do Rio Grande do Sul e autor da obra, para uma conversa que revela a essência da embalagem como ciência e profissão.

O episódio explora como Seragini, no início da década de 1970, foi pioneiro em elevar a embalagem a uma disciplina com estudo científico e estratégias de marketing. Ricardo Sastre destaca que a obra, com 584 páginas, é um “ponto de partida por onde começar a estudar embalagem no Brasil”, consolidando um conhecimento antes disperso em mais de duas mil palestras e artigos.

A discussão também aborda os desafios atuais do setor. Seragini provoca ao questionar a obsessão pela sustentabilidade que, por vezes, negligencia as funções primordiais da embalagem. Ricardo Sastre complementa, alertando que soluções sustentáveis bem-intencionadas podem gerar mais impacto negativo se não houver um olhar sistêmico, da extração da matéria-prima ao descarte.

Para Seragini, o maior desafio hoje é a autonomia e a liderança dos profissionais. Ele conclui que não basta a técnica; é preciso coragem para influenciar decisões e implementar embalagens de sucesso.

Entrevistados

Lincoln Seragini, professor e CEO da Casa Seragini

Ricardo Sastre, diretor da Mudrá Design

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Este episódio mergulha na pauta de D&I, extrapolando a questão social e a posicionando como um imperativo estratégico para o sucesso empresarial.

O episódio conta com a participação de Arlane Gonçalves, consultora, professora, palestrante e CEO da AGC Consultoria, e Gracia Martin, jornalista e estudiosa do tema. A dupla detalha a diferença entre diversidade (variedade de pessoas e pensamentos) e inclusão (cultura que garante segurança psicológica e equidade), e reforça que a legislação por si só não basta; é fundamental uma mudança cultural e o combate a vieses inconscientes com mecanismos estruturados.

Dados de pesquisas corroboram a urgência do tema: empresas com diversidade de gênero em suas lideranças são 25% mais propensas a ter lucratividade acima da média (McKinsey & Company).

No Brasil, quase 70% das lideranças já associam D&I à inovação e desempenho (ID_BR/FDC). O investimento em D&I não só reduz custos com passivos trabalhistas, mas é vital para atrair e reter talentos e garantir a longevidade do negócio.

Entrevistadas

Arlane Gonçalves, consultora

Gracia Martin, jornalista

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Neste programa recebemos Cecília Arbolave, jornalista argentina radicada no Brasil há 18 anos, editora na independente Lote 42 e cofundadora da Banca Tatuí, autora do livro O Livro de Fazer Livros; e Caco Suriani, executivo de negócios da Ogra Oficina Gráfica, que imprime projetos da Lote 42 e outras editoras que apostam na diferenciação.

A conversa gira em torno do livro-objeto, que vai além do conteúdo para se tornar um item de desejo, colecionável e com valor agregado. Cecilia Arbolave compartilha a filosofia da Lote 42, que investe em formatos inovadores, papéis especiais e acabamentos diferenciados para criar uma experiência tátil e visual única para o leitor.

Caco Suriani, por sua vez, detalha os desafios e as oportunidades para as gráficas que buscam atender a essa demanda por produções mais complexas. Ele enfatiza a importância de uma equipe aberta à experimentação e à colaboração, transformando cada livro em uma verdadeira obra de arte.

O episódio também explora a sinergia entre editoras e gráficas, a importância da formação de novos leitores e o potencial de eventos e feiras para impulsionar o setor.

Entrevistados

Cecília Arbolave, Lote 42

Caco Suriani, Ogra Oficina Gráfica

Para saber mais

Editoras apostam no livro físico como objeto de desejo dos jovens com edições especiais e brindes

Papel Caliente e a produção gráfica na Colômbia

Banca Tatuí

Boletim Tatuí

O que é Risografia

Livros citados

O livro de fazer livros

Inquérito policial: Família Tobias

Fachadas

Poemóbiles

Eventos

III Seminário Internacional Gráfico

Feira Nova, Paço das Artes

Feira Miolos

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O agronegócio, uma das maiores forças econômicas do Brasil, com expectativa de representar 29,4% do PIB brasileiro em 2025, demanda uma vasta gama de produtos gráficos. Este episódio explora o mercado de rótulos para insumos agrícolas, abordando a representatividade do setor na economia e no consumo de embalagens.

Conduzido pela jornalista Tânia Galluzzi e pelo consultor Hamilton Costa, o episódio recebe Juliana Maia, CEO da Maiagraf; Mariana Martins Maia, diretora comercial da Maiagraf; e Kurts Campos, da Arcad Química. Juntos, eles discutem as complexidades e as oportunidades que o agronegócio oferece para o setor de impressão.

Os convidados detalham a produção e a importância de rótulos-bula e bulas blindadas para a segurança e a informação no campo, além de discutir como os ciclos de safra impactam a produção gráfica e os desafios de gestão para as empresas do setor. O episódio também provoca um debate crucial sobre a substituição da bula impressa por QR Codes em algumas embalagens e os desafios operacionais que essa mudança pode trazer para o produtor rural.

Entrevistados

Juliana Maia, CEO da Maiagraf

Mariana Martins Maia, diretora comercial da Maiagraf

Kurts Campos, da Arcad Química

Para saber mais

Fatia do agro no PIB deve fechar 2025 no maior nível em 22 anos

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