Vamos entender um pouco de uma parte relevante do custo Brasil!

No episódio de hoje, conversamos com Bruno Carazza, autor de "O País dos Privilégios - Volume I". Ele revela como o Estado brasileiro age com uma lógica extrativista: uma máquina de privilégios que acentua a desigualdade e a ineficiência.

No Brasil, de acordo com os dados do site República.org, 0,6% das carreiras públicas – que engloba magistrados, membros do Ministério Público, advogados públicos, militares e políticos, além dos titulares de cartórios – compartilha um intrincado sistema de privilégios que opera à margem da realidade social.

Com supersalários frequentemente impulsionados por “penduricalhos” e benefícios adicionais que os colocam acima do teto constitucional, esses grupos usam sua influência política, capacidade de organização e forte lobby corporativista para garantir e expandir suas vantagens.

Mesmo sendo legais, a legitimidade desses benefícios é questionável, pois resultam em desigualdade social, onera o custo Brasil e os pagadores de impostos, e obstaculizam uma urgente reforma administrativa, priorizando ganhos para poucos em detrimento da coletividade.

Bruno Carazza detalha como essas "leis privadas" drenam recursos que poderiam ir para serviços públicos essenciais. É um debate crucial sobre reforma administrativa e justiça social.

Vem de fones e senta o dedo no play!

Gostou de nosso trabalho, quer contribuir inanceiramente com o Mas e se? e receber recompensas? ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Clique aqui!⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠

• Fixa técnica:
• • Produção, edição e mixagem: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Deivide Ribeiro⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠
  • Designer de capa: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Gluck designer criativo⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠
  • Imagem utilizada: reprodução internet

Com o advento da Constituição de 1988 a teoria do direito e da constituição brasileiras ganham um novo capítulo, principalmente sobre a normatividade do direito. Uma das teorias que lança novos olhares sobre elas foi concebida aqui no país como “pós-positivismo”. Vendido como uma potencial ferramenta capaz de diagnosticar nossos problemas de efetividade normativa, bem como de solucioná-los, com o passar do tempo, o que se convencionou chamar de pós-positivismo, começou a apresentar seus problemas e fragilidades, a começar pelo seu nome.

O prefixo “pós” que acompanha o substantivo positivismo passa a ideia de superação desta teoria, o que é um erro, pois o positivismo continua muito forte. Por outro lado, ao menos do ponto de vista do senso comum jurídico, parece que o uso do texto da lei se tornou um problema, pois essa seria uma atividade do juiz boca da lei e não do jurista pós-positivista, com seu raciocínio iluminista, capaz de resolver todos os problema hermenêuticos normativos do país. Entretanto, ao agir assim, o jurista “pós-positivista” acaba caindo naquilo que supostamente visa combater: a discricionariedade judicial, o solipsismo decisional.

Para conversar conosco sobre esse tema, suas origens, seu desenvolvimento, recepção nas teorias do direito e da constituição brasileiras contamos com a presença do Professor Lênio Luiz Streck.

Compartilhe!

Devído as férias, e para não deixar você na mão, hoje faremos uma reprise de um dos espisódios mais escutados: como, em alguns momentos importantes da história do ocidente, o Poder judiciário flertou e, até mesmo, autorizou regimes autoritários.

Para isso conversamos com o Professor Martônio Mont"Alverne sobre seu novo livro, lançado pela Contracorrente: Supremo Tribunal Federal: Prússia contra Reich.

Gostou de nosso trabalho, quer contribuir financeiramente com o Mas e se? e receber recompensas? ⁠⁠⁠⁠Clique aqui!⁠⁠⁠⁠

Episódios relacionados a este:

• ⁠⁠⁠⁠#57- Democracia militante⁠⁠⁠⁠;
• ⁠⁠⁠⁠#47 - Expansão autoritária e resistência constitucional⁠⁠⁠;⁠
• ⁠⁠⁠⁠#46 - Direito e estado de exceção⁠⁠⁠;⁠
• ⁠⁠⁠⁠#35 - República de Weimar e a teoria da constituição⁠⁠⁠;⁠⁠⁠
• ⁠#33 - Militarização da política;⁠
• ⁠#30 - Erosão constitucional no Brasil;⁠
• ⁠#9 - Aristocracia e tradição jurídica;⁠
• ⁠#5 - Erosão democrática;⁠
• ⁠#4 - Justiça de trasição.⁠

Fixa técnica:

• Produção, edição e mixagem: ⁠⁠⁠⁠Deivide Ribeiro⁠⁠⁠⁠
• Designer de capa: ⁠⁠⁠⁠Gluck designer criativo⁠⁠⁠⁠
• Imagem utilizada: Reprodução Deutsche Welle;
• Trilhas sonoras utilizadas: Blue dot e Bibioteca de audio do Youtube.