Fernando Vives é jornalista brasileiro vivendo em Sydney. Passou por varias redações aqui no BR, hoje trabalha em uma Rádio em Sydney e tem um Podcast maravilhoso chamado Travessia, sobre música popular brasileira.

Banda com influências que vão do post rock ao stoner e música experimental das décadas de 60 e 70, Birdless é um quarteto de música instrumental.

Com uma formação clássica de duas guitarras, baixo e bateria, o conjunto explora diferentes fórmulas de compasso e formas musicais que servem como telas em branco para a diversidade de timbres, melodias e climas ao estilo de improvisação psicodélico em sua maior expressão.

Diversas paisagens surgem entre os motivos melódicos nos quatro instrumentos, levando o público ouvinte em uma viagem etérea e onírica para cenários utópicos, distantes e muitas vezes turbulentos em cada apresentação.

Nascido no desestresse do trabalho semanal, Birdless propõe voos independentes e longínquos. Basta tirar os sapatos e abrir os ouvidos.

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João Meirelles conheceu Frans Krajcberg nos anos 1980, quando tinha apenas 24 anos. Da conexão inesperada entre o jovem herdeiro de uma família ligada à colonização da Amazônia e o artista ambientalista, nasceu uma viagem transformadora rumo à Floresta Amazônica. Em vez de natureza exuberante, encontraram um cenário devastado pelo fogo – experiência que marcou profundamente os dois.Krajcberg, cuja vida e obra se confundem com sua militância em defesa da natureza, confiou a Meirelles a missão de contar sua história. Quase 40 anos depois, o autor lança Frans Krajcberg: A Natureza Como Cultura, pela Edusp e Sesc Edições, enfrentando o desafio de retratar um artista que construiu sua própria narrativa entre fatos, traumas e autoficções.A biografia revela um homem marcado pela infância pobre, o ant1ss3mit1sm0 e o hOrror da S3gunda Gu3rra, mas que sublimou suas dores em arte e resistência. Com delicadeza e rigor, Meirelles apresenta um Krajcberg complexo – entre luzes e sombras, fogo e reinvenção.