Quais são as histórias que morrem com uma pessoa? No romance "Aqui, Ontem", escrevo sobre a busca por histórias que nunca chegaremos a conhecer, sobre nós mesmas e sobre as pessoas que amamos.
O livro começou a ser escrito antes da morte da minha mãe, antes de eu descobrir que ela estava doente, mas essa experiência mudou radicalmente a escrita. Após a morte dela, refleti muito sobre quantas das minhas próprias histórias desapareceriam com ela, e sobre como certas memórias só poderiam ser contadas por quem já se foi.
No romance, dou vida à protagonista Alice. Em primeira pessoa, acompanhamos o dia a dia dela, logo após a morte da mãe adotiva. Seus escritos fluem entre presente e passado e buscam, a todo o tempo, recuperar a imagem da figura materna. Alice recorre a fotos para lembrar o que a memória em luto insiste em apagar: o rosto da mãe ainda jovem, os momentos vividos com ela, os momentos finais.
Enquanto vive o luto, uma segunda história, narrada em terceira pessoa, se desenha: mais do que a busca pela mãe, o que Alice busca é a possibilidade de ficção, as palavras possíveis para narrar o vazio. Ela se desloca no espaço (o “aqui”) e esconde no movimento um desejo: o de voltar a um tempo anterior ao das perdas (o “ontem”).
O livro, publicado pela @editora7letras, está em pré-venda, e eu tô muito, MUITO feliz de compartilhar com vocês essa história.
Compre aqui ou no link da bio das minhas redes sociais (@lucianascimento.escritora): https://7letras.com.br/livro/aqui-ontem/.
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Quem nunca sonhou em fugir com o circo? No quinto episódio do podcast Relatos Mínimos, Lúcia Nascimento (⁠@lucianascimento.escritora⁠) conversa com Ricardo Rodrigues (⁠@ricardorodriguescn) sobre seu trajeto para se tornar um artista circense e a importância de algumas professoras nesse processo de formação.

O ator, especialista em técnicas aéreas circenses, conta as vivências que o levaram aos palcos, e relata também sua relação com parentes já falecidos e que, no entanto, continuam muito presentes em sua vida.

Siga e avalie o podcast no teu tocador preferido, assim você não perde nenhum episódio. Conheça também nosso site (⁠www.relatosminimos.com⁠) e acompanhe o perfil de Relatos Mínimos no Instagram (⁠@relatos.minimos⁠) e no YouTube (⁠@RelatosMinimos⁠).

A música que compõe nossa trilha sonora faz parte do álbum aLado B, dos artistas Bruno Menegatti e Gustavo Sarzi, os 2 Calangos (⁠@2calangos⁠), e está disponível nas plataformas de áudio.

Acompanhe também o trabalho do Ricardo Rodrigues em @ricardorodriguescn, @prot_ago_nistas e @solasdevento.

Se quiser participar do nosso encontro de leituras, inscreva-se no link disponível em ⁠linktr.ee/lucia.nascimento⁠.

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Todas as pessoas já se confrontaram com a ideia da finitude, afinal todos sabemos que vamos morrer um dia. Mas o que muda no modo de viver depois de experienciar uma situação-limite? No quarto episódio do podcast Relatos Mínimos, Lúcia Nascimento (⁠@lucianascimento.escritora) conversa com Surina Mariana (⁠@surina_mariana⁠) sobre vida e morte, sobre viagens transformadoras, e sobre a escrita como possibilidade de organização de experiências.

A escritora e ilustradora narra as vivências que a levaram a escrever, e relata as mudanças após viver simultaneamente as intercorrências de uma cirurgia que deveria ter sido simples e uma separação.

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A música que compõe nossa trilha sonora faz parte do álbum aLado B, dos artistas Bruno Menegatti e Gustavo Sarzi, os 2 Calangos (⁠@2calangos⁠), e está disponível nas plataformas de áudio.

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