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Ponto de Partida

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By: Canal Meio
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Nesta coluna do jornalista Pedro Doria, você confere semanalmente análises, explicações e comentários sobre a conjuntura política nacional.2025 Canal Meio Political Science Politics & Government
Episodes
  • Quem deve governar o Brasil em 2026?
    May 23 2025

    No Ponto de Partida desta sexta-feira (23), Yasmim Restum e Pedro Doria conversam sobre o posicionamento político de Janja Lula da Silva, socióloga e primeira-dama do Brasil, após o último imbróglio diplomático na viagem à China. Ainda nesse papo, Pedro responde às perguntas dos meiers acerca da sua análise sobre o xadrez político nacional - que já está sendo jogado mirando a presidência, em 2026. Yasmim Restum e Pedro Doria te guiam nessa jornada com uma seleção dos comentários que vocês enviam nas redes sociais e canais do Meio. Participe! Assista em vídeo no Youtube, e acompanhe em áudio no seu tocador de podcasts preferido.

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    37 mins
  • Janja é um problema
    May 21 2025

    Janja acaba de ganhar sua terceira grande condecoração. Acha que pode pular protocolos diplomáticos seculares. Considera que qualquer crítica a ela é machismo. Janja é um problema.

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    13 mins
  • Ou Lula. Ou Tarcísio. Ou Ratinho
    May 19 2025
    os últimos meses tenho tido uma série de conversas sobre as eleições de 2026. Semana passada tive uma um pouco mais especial, que me ajudou a colocar inúmeras peças no lugar. Os papos são com cientistas políticos, muitos, e políticos alguns poucos. Nada contra políticos, na verdade bem o contrário. Costumo gostar bastante de conversar com políticos. Mas não é muita gente que tem cartas nas mãos, cartas altas o suficiente para ter influência real no jogo. Essa pessoa tem.Mas vamos botar as peças no tabuleiro. As eleições de 2026 vão definir muita coisa. O futuro do PT, o futuro do bolsonarismo, o futuro das relações entre Executivo, Legislativo e, talvez, Judiciário. É possível, dependendo de como essas eleições caminharem, que também o desenho partidário brasileiro se reorganize. Nós tivemos, nos anos 1990 e na primeira década do século, o domínio de PT e PSDB com, dando equilíbrio ao jogo, PFL e PMDB. Nos últimos dez anos isso bagunçou.Então vamos começar aqui botando as peças do tabuleiro nesse jogo. Só saberemos quem são os candidatos com alguma clareza da metade pro fim do primeiro semestre do ano que vem. Quem temos na corrida? À esquerda, Lula, Haddad, Ciro Gomes. Haddad é candidato se Lula não for. Lula quer ser candidato, se não sair é por uma de duas hipóteses. Ou porque a saúde não permite e, por enquanto, ele está muito bem e isso não parece problema. Ou porque se convence de que as pesquisas não dão espaço para ele vencer. Lula entra pra ganhar. Se estiver claro que vai perder, Haddad será candidato. Ciro sempre pode sair, quem é que vai saber? Mas não importa porque, seja Lula, seja Haddad, quem vai ao segundo turno pela esquerda é o candidato do PT. Esse é o lado fácil do tabuleiro.Agora tem o outro lado. Quem são os postulantes a uma candidatura? Do norte, vindo pro sul. Ronaldo Caiado, governador de Goiás. Romeu Zema, de Minas Gerais. Tarcisio de Freitas, de São Paulo. Ratinho Júnior, do Paraná. E, por fim, Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul. Cinco nomes que podem vir pelo flanco direito e todos à sombra de um fantasma. Jair Bolsonaro. O ex-presidente estará muito provavelmente preso mas não adianta, tem muito voto. Esta eleição, assim como aconteceu nas últimas duas eleições, terá muito a ver com Bolsonaro. Se ele ainda terá influência em 2030 dependerá bastante de como 2026 acontecer. E este jogo não é um em que apenas os nomes importam porque os partidos também vão ter relevância. Caiado é do União Progressista, Ratinho e Leite do PSD, Zema do Novo e, Tarcisio, do Republicanos.Qual é a sigla que está ausente aí? O partido de Valdemar Costa Neto, o PL, o Partido Liberal. Para a gente entender o tabuleiro da direita precisamos, antes de tudo, entender o que o PL, que também é o partido de Bolsonaro, vai fazer. Afinal, nenhum dos pré-candidatos está na legenda do ex-presidente.Guarda uma informação aí: Valdemar não pode se dar ao luxo de não ter um candidato à presidência. Seu partido não é o maior partido da direita, mas é o principal. Ele precisa disputar a presidência. Não pode o partido de Bolsonaro não ter seu próprio candidato. Não é sigla pra vice. Se oferece o vice ao invés do titular da chapa, abre mão de poder. Não há hipótese de isto acontecer.O plano A de Valdemar é Tarcisio. Ele quer o governador de São Paulo. A conta aqui é a seguinte: Tarcisio é um dos governadores mais populares do Brasil, se for candidato a reeleição muito provavelmente ganha no primeiro turno. Ele é, na história da São Paulo pós-ditadura, o governador mais popular que jamais houve. É, a esquerda não gosta disso. Mas é isso que os números dizem. Só pelo fato de o PL ser o partido de Bolsonaro já lhe dá uma base de 10 a 15% da qual partir. Se o candidato for Tarcisio, traz junto ainda essa popularidade paulista e o impulsiona mais, talvez encostando em 20 pontos percentuais já em agosto.Só tem um detalhe: não se bicam. Tarcisio não gosta de Valdemar por causa de pressão que ele fazia desde lá atrás, quando o governador trabalhava para a então presidente Dilma Rousseff. Talvez seja surpresa para muita gente na esquerda, mas Tarcisio se dá bem com Dilma e não suporta Valdemar. Pois é. Vida tem disso.Se Valdemar não conseguir atrair Tarcisio, então ele precisará lançar outro nome. Michelle? Flávio? Eduardo? Talvez. Ou outro político do PL. Seja quem for, o candidato do PL terminará com a etiqueta de candidato de Bolsonaro presa na testa. E o objetivo é esse mesmo.De todos, quem parece estar mais certo como candidato é Caiado. O seu é, tecnicamente, o maior partido do país. Vai ter dinheiro e o governador goiano acha que esta é sua última chance. O problema: não consegue decolar nas pesquisas. Não consegue abrir espaço para ser conhecido fora do Centro Oeste. O tempo está acabando e Caiado ainda não se mostrou viável. Ainda assim, deve sair ...
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