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  • #377 Peças Raras em homenagem a Joelmir Beting
    Nov 26 2025

    Neste episódio, homenageamos Joelmir Beting, que morreu em 29 de novembro de 2012, aos 75 anos, após complicações decorrentes de um AVC hemorrágico.

    Você vai acompanhar o momento em que o filho Mauro Beting anuncia a morte do pai ao vivo, no Terceiro Tempo, da Rádio Bandeirantes; uma matéria especial no Jornal Primeira Hora que, a partir de entrevista a Paulo Galvão ao programa Sofá Bandeirantes, faz um balanço da vida de Joelmir; entrevistas à galera do Na Geral e a Milton Neves.


    A Trajetória de Joelmir Beting

    Profissionalmente, tudo começa em 1957, quando chega a São Paulo e logo ingressa na Rádio Pan-Americana — a atual Jovem Pan — e nos jornais O Esporte e Diário Popular. Em 1961, cria a placa em homenagem a um gol de Pelé e assim se torna responsável pela inspiração da expressão “gol de placa”. Décadas depois, Pelé devolve a placa para Joelmir com outra homenagem: “Do autor do gol de placa ao autor da placa do gol.”

    Joelmir troca o Esporte pela Economia depois de uma partida entre Palmeiras e Corinthians, em que não se limita ao papel de comentarista e faz desaforos aos torcedores adversários.

    Em 1970, lança uma coluna diária na Folha e, depois em O Globo. Paralelamente, Joelmir segue no rádio e, em 1975, chega ao telejornalismo como âncora da Bandeirantes, onde permanece até 1985. Neste período tem uma primeira passagem marcante, a partir de abril de 78, na bancada do Jornal Gente, ao lado de José Paulo de Andrade e Salomão Ésper.

    Em 85, na Globo, assume colunas no Fantástico e no Jornal Nacional e participações na Excelsior, CBN, GloboNews. Fica no grupo da Família Marinho até 2003, quando retorna ao Grupo Bandeirantes, onde segue como comentarista e âncora por quase uma década.

    Ao longo da carreira, colecionou prêmios. O Comunique-se, por exemplo, levou quatro vezes. Em 2001, venceu o Grande Prêmio Instituto Ayrton Senna de Jornalismo.


    CAPÍTULOS:

    00:00 Abertura e importância de Joelmir Beting para popularizar a editoria de economia no jornalismo brasileiro

    02:15 Mauro Beting participa do podcast Pod Pai, Pod Filho e revela a Téo José e Alê os bastidores do programa Terceiro Tempo, em que noticia a morte do pai Joelmir Beting

    05:51 Mauro Beting comunica a morte do pai, Joelmir, ao vivo, no programa Terceiro Tempo, da Rádio Bandeirantes

    13:06 Matéria especial destaca trajetória profissional de Joelmir Beting

    13:50 Ao testemunhar uma jogada brilhante de Pelé no Marcanã, em 5 de março de 1961, Joelmir Beting tem a ideia de criar uma placa de bronze para registrar esse momento

    14:41 Joelmir Beting conta o motivo que o levou a abandonar a crônica esportiva, após um jogo entre Palmeiras e Corinthians, no Pacaembu. Ele quase foi linchado pela torcida corintiana, depois de fazer provocações quando o Palmeiras fez gol na partida

    15:39 Em 1962, começa a atuar no jornalismo econômico. Em 68, em coluna diária na Folha, passa a traduzir a economia para que todos entendessem

    17:50 Em comentário econômico no programa Perspectiva, em março de 79, Joelmir Beting aponta a necessidade de se diversificar as alternativas energéticas, diante da escassez de petróleo

    19:03 Joelmir como mediador de debates na TV Bandeirantes

    22:25 Abertura do programa Jornal Gente no dia da morte de Joelmir Beting. Os colegas José Paulo de Andrade, Salomão Ésper e Rafael Colombo relembram a importância do jornalista que popularizou a economia

    27:12 No dia 1º de dezembro de 2012, no quadro Interferência, do programa "Você é Curioso?", Marcelo Abud destaca o humor de Joelmir Beting, com um momento delicioso em que ele invade o programa Na Geral, que está completando 25 anos no ar e atualmente é apresentado na rádio Tropical FM

    33:52 Milton Neves entrevista Joelmir Beting em 8 de agosto de 2010. Eles conversam sobre a importância de padre Donizetti Tavares de Lima, que foi o mentor do jornalista ainda durante a infância em Tambaú

    70:24 Carlos Nascimento fala sobre idoneidade deJoelmir Beting

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    1 hr and 11 mins
  • #376 Especial COP30 - Cidadania nas ondas do rádio e na podosfera
    Nov 19 2025

    Começou no dia 10 e segue até o dia 21 de novembro deste ano de 2025 a COP30.

    A Conferência sobre Mudança Climática é o maior evento global das Nações Unidas para discutir e promover negociações intergovernamentais a respeito do assunto.

    E eu aproveito esse momento em que Belém do Pará é a capital do mundo, com suas belezas e contradições que têm sido acompanhadas pelos mais diversos veículos de comunicação, para trazer alguns temas que estão ligados às discussões que acontecem na COP30.

    Você vai acompanhar nesta edição especial dois episódios realizados por mim para o podcast do Instituto Claro, em que produzi áudios por mais de doze anos.

    Um deles é a matéria que fiz, em 2023, com a importante representante da Música Popular Originária (MPO), nascida em Mirinzal, no Estado do Maranhão, e moradora do Complexo da Maré, Kaê Guajajara. Ela usa a música como arte anticolonial para lutar pelos direitos dos povos originários.

    O outro assunto em pauta que colocamos no podcast de Cidadania do Instituto Claro é o Racismo Oceânico, que mostra que as tragédias causadas pelo aquecimento dos oceanos atingem mais a quem está à margem da sociedade. Quem nos explica como isso acontece é o professor do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, USP, Alexander Turra.

    Entre a luta dos povos originários e os eventos climáticos extremos que atingem mais às populações vulneráveis, vamos relembrar a campanha pela despoluição do Rio Tietê, que fez com que a Rádio Eldorado, quando comandada por João Lara Mesquita, ficasse conhecida como uma emissora cidadã.

    CAPÍTULOS:

    00:00 Abertura

    02:19 Entrevista com Kaê Guajajara sobre o ativismo anticolonial na MPO (Música dos Povos Originários)

    11:01 Ex-diretor da Rádio Eldorado, João Lara Mesquita relembra da fase em que a emissora ficou conhecida como "Rádio Cidadã". Ao programa Panorama Eldorado, ele relembra do início da campanha pela despoluição do Rio Tietê, que foi uma das bandeiras da Rádio Eldorado

    18:38 Programa Espaço Informal com Roseli Tardelli dá início à campanha pela despoluição do Rio Tietê. A edição histórica, apresentada em 09 de agosto de 1990, foi realizada em parceria com a BBC. Enquanto que em São Paulo, o repórter Marco Antonio Sabino percorria o Tietê, a repórter Márcia Poole, em Londres, navegava pelo Tâmisa.

    31:08 João Lara Mesquita reforçou o papel da Eldorado na campanha pela despoluição do Rio Tietê em palestra na USP, em 2013. Neste depoimento, ele fala sobre a campanha pela despoluição do Rio Tietê e do início do projeto Mar sem Fim, ao qual passa a se dedicar a partir da saída da Eldorado, em 2003.

    35:49 O professor do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, USP, Alexander Turra, explica o que é racismo oceânico e como os efeitos do aumento da temperatura dos oceanos, que tem origem na emissão degases do efeito estufa, impactam na maior parte das vezes pessoas que moram nas periferias e de forma precária.

    43:51 Música "Canção do Exílio", uma paródia poética para o poema de Gonçalves Dias escrita por Marcelo Alvarez e interpretada por Reynaldo Bessa

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    49 mins
  • #375 José Silvério, o Pai do Gol, completa 80 anos
    Nov 10 2025

    Neste episódio especial, vamos acompanhar grandes lances da carreira de José Silveiro e, também, a imitação de Beto Hora em momentos hilários do Na Geral.

    Natural de Itumirim, pequena cidade localizada ao sul de Minas Gerais, que não tinha nem time de futebol, Silvério é uma das maiores estrelas da narração do país e dá continuidade ao estilo de outros dois grandes nomes dessa arte, Nicolau Tuma e Pedro Luiz. Velocidade e precisão, lance a lance, são as marcas do “pai do gol” que trabalhou em rádios como Itatiaia e Inconfidência, em Belo Horizonte, Continental e Tupi, no Rio de Janeiro, onde trabalhou como corresponde para a Tupi de São Paulo, no início dos anos 1970. Em 77, é um dos que teve a oportunidade de narrar o gol de Basílio que tiraria o Corinthians de um jejum de títulos. Alguns meses antes, tinha sido escalado como titular da Jovem Pan, em São Paulo.

    Depois da Pan, Silvério ficou 20 anos como títular absoluto da equipe da Rádio Bandeirantes. Depois de ganhar mais de 20 vezes o Prêmio da Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo, José Silvério hoje dá nome ao troféu Aceesp.

    Durante a carreira, Silvério narrou onze Copas do Mundo e três finais da seleção brasileira (duas vitórias, em 1994 e 2002, e uma derrota, em 1998).

    Capítulos:

    00:00 Abertura

    02:04 Biografia de José Silvério na narração esportiva é destaque do quadro Interferência

    07:08 Abertura da Jornada Esportiva na estreia de José Silvério na Rádio Bandeirantes, em 1985. Fiori Gigliotti faz uma emocionante recepção a Silvério.

    11:09 Mensagem produzida pela Rádio Bandeirantes homenageia os 50 anos de transmissões esportivas de José Silvério, em 2013. Acompanhe depoimento de Rafael Colombo sobre a importância do narrador e texto emocionante lido por Walker Blaz

    15:28 Matéria sobre transmissões esportivas. José Silvério e Claudio Zaidan comentam o que faz a diferença na narração do futebol pelo rádio

    19:20 Beto Hora conta como começa a imitar José Silvério e Claudio Zaidan no Na Geral, programa que mistura humor e futebol

    23:40 Beto Hora faz imitações de Silvério e Zaidan para narrar a conquista do título mundial de Surfe conquistado por Gabriel Medina, em 19 de dezembro de 2014

    31:54 Entrevista com José Silvério no programa Na Geral, em 19 de julho de 2013. A conversa traz um panorama da trajetória profissional de Silvério, no momento em que o narrador celebrava os 50 anos como narrador esportivo

    53:33 José Silvério agradece matéria produzida pelo SporTV Repórter, em que é homenageado

    57:14 Depoimento de José Silvério sobre o rádio e a importância do meio de comunicação na vida dele, desde menino

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    59 mins
  • #374 Ary Barroso, o Radialista
    Nov 5 2025

    7 de novembro é oficialmente o Dia do Radialista no Brasil. A data substitui o 21 de setembro, que ainda é lembrada por muita gente do meio, por ser o dia em que foi estabelecido o piso salarial da categoria em 1943.

    7 de novembro é o Dia do Radialista por causa do nascimento do compositor e radialista Ary Barroso, em 1903. Muita gente conhece Ary por composições como Aquarela do Brasil e Na Baixa do Sapateiro, esta em parceria com Dorival Caymmi. No entanto, ele também foi um dos grandes nomes da história do rádio no Brasil e pioneiro em estilos de programa e criações para o meio.

    A estreia de Ary se dá em 1932, momento em que o rádio começa a se popularizar. É nesse ano que a propaganda é autorizada por Getúlio Vargas e marca um novo tempo para as emissoras, que, com mais verba, passam a investir na contratação de grandes nomes da música popular e artistas de talento em diversas áreas.

    Ary Barroso começa a ganhar destaque dois anos depois do início da carreira de radialista. Na Rádio Kosmos, de São Paulo, ganha o Hora H, que também teve uma temporada na Rádio Cruzeiro do Sul, no Rio de Janeiro.

    Neste episódio, você vai conhecer os grandes momentos da carreira do radialista Ary Barroso.


    Capítulos:

    00:00 Abertura

    00:14 A origem do Dia do Radialista em 7 de novembro

    01:00 A trajetória de Ary Barroso no rádio, desde a estreia na Rádio Kosmos, em 1932, até o momento em que apresenta o programa “Calouros em Desfile”, na Rádio Tupi.

    02:08 Como era o programa “Calouros em Desfile”

    02:39 Abertura e trecho do programa “Calouros em Desfile”

    03:56 Como foi a participação de Elza Soares no programa de calouros apresentado por Ary Barroso, em 1953

    05:31 O programa de auditório Toque Maestro promovia uma competição entre pessoas da plateia e os músicos da atração, como Pixinguinha

    06:23 Abertura do programa Toque Maestro e trecho do programa

    09:45 José Vasconcellos, no show “Eu sou o Espetáculo”, de 1960, imita Ary Barroso como apresentador do programa “Calouros em Desfile”

    17:00 Radioteatro “Ary Barroso: Sua Gaita e sua História”, levado ao ar no primeiro dia do ano de 1950, pela Rádio Tupi

    20:18 Ary Barroso conta como foi a infância, desde o nascimento em Ubá, Minas Gerais. Aos 8 anos, fica órfão e passa a ser cuidado pela avó

    22:50 Aos 10 anos de idade, Ary Barroso começa a tomar contato com piano

    25:00 Com 17 anos de idade, deixa Ubá e vai tentar a sorte no Rio de Janeiro, onde estuda Direito e toca piano em orquestras para sobreviver

    28:05 Em 1936, vai com Luiz Peixoto a São Paulo. Ambos passam a trabalhar na Rádio Kosmos, onde Ary Barroso atua em programas humorísticos

    29:49 O jornalista e biógrafo Sergio Cabral conta como surge a ideia de utilizar uma gaitinha como marca sonora nas transmissões esportivas, na hora do gol

    33:11 Ary Barroso explica como chega ao som de uma gaita como “vinheta” para marcar a hora do gol nas transmissões de futebol que fazia pela Rádio Tupi

    37:49 Em 37, faz a primeira viagem aérea para narrar a final entre Argentina e Brasil no Sul-Americano. O jogo acontece em Buenos Aires, no campo do San Lorenzo, em clima de guerra. Ary sofre agressões por ser brasileiro

    41:20 Em 38, o radialista é transferido da Rádio Cruzeiro do Sul para a Rádio Tupi, onde passa a ganhar um salário mais de 3 vezes maior

    43:40 Ary Barroso enfrenta exclusividade da “Rádio Byington” para a transmissão de jogo entre as seleções Paulista e Carioca, em 1941, e narra a partida diretamente do Palestra Itália, em São Paulo

    46:00 Entrevista com Flavio Barroso, filho mais velho de Ary Barroso, nos anos 80, para o Jornal do Brasil. Ele conta que a música mais importante para o pai era Terra Seca, uma composição que foge ao “ufanismo” com o qual fica conhecido.

    47:35 Ary Barroso treina a qualidade de sua oratória em um bar de Ubá, ainda na mocidade

    50:57 Aquarela Brasileira, samba-enredo de 1964 da Império Serrano, é apresentado na avenida. Enquanto era homenageado, Ary Barroso morre de pneumonia em decorrência de uma cirrose hepática

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    52 mins
  • #373 Peças Raras de William Bonner na Rádio USP, nos anos 80
    Oct 29 2025

    Para marcar o momento em que William Bonner se despede do Jornal Nacional, você vai ouvir dois momentos raros de quando Bonner esteve na Rádio USP FM, antes de se tornar apresentador de telejornais: um trecho do programa Concerto de Rock e a participação em uma adaptação para o português do radioteatro A Guerra dos Mundos, de Orson Welles.

    Você acompanha também os depoimentos das locutoras Fernanda Lima e Denise Wuilleumier, que relembram da programação e importância da USP FM naqueles meados dos anos 80.

    Capítulos:

    00:00 Abertura sobre início de carreira de William Bonner no rádio

    01:45 A jornalista e locutora Fernanda Lima, do Estúdio Eco, fala sobre o programa “Concerto de Rock”, que teve apresentação de William Bonner e Denise Wuilleumier, em 1984, na Rádio USP

    03:44 Concerto de Rock, da Rádio USP, com William Bonner e Denise Wuilleumier. Em destaque, Sex Pistols

    08:45 A história do programa Concerto de Rock da Rádio USP

    10:58 Denise Wuilleumier, gerente de comunicação da TV Gazeta, relembra o início da carreira o rádio, como locutora da USP FM. Ela lembra de como a emissora abre as portas para a produção independente e fica entre as 10 mais ouvidas de São Paulo nos anos 80

    15:40 A importância e o contexto em que foi realizado o radioteatro A Guerra dos Mundos, de Orson Welles, na véspera do Dia das Bruxas, em 30 de outubro de 1938

    18:13 Versão em português do radioteatro A Guerra dos Mundos produzida para a Rádio USP em 1985. William Bonner era estudante da ECA-USP e um dos radioatores na montagem especial

    01:02:20 Abertura do Jornal Nacional do dia 1º de setembro de 2025, quando William Bonner anuncia a saída do noticiário a partir de novembro

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    1 hr and 8 mins
  • #372 85 anos de Pelé: uma tabelinha entre humor e emoção
    Oct 22 2025

    Pelé faria 85 anos neste dia 23 de outubro de 2025. Para celebrar, você vai ouvir momentos raros, alguns divertidos e outros emocionantes, na voz do eterno rei do futebol.

    Tem um depoimento sobre a promessa que Pelé faz ao pai na Copa de 50, antes de se tornar tricampeão mundial pela seleção brasileira.

    A participação no Programa Flávio Cavalcanti, em 1972, pela TV Tupi.

    Milton Neves falando da emoção e importância de Pelé em sua vida.

    Um comercial de rádio premiado para o Museu do Futebol, com Beto Hora como Imitador de Pelé.

    Beto Hora também está em entrevista a Paulo Galvão no Sofá Bandeirantes, com momentos em que Pelé participa do programa Na Geral.

    E tem ainda narrações e entrevista no dia em que Pelé faz o milésimo gol.

    Capítulos:

    00:00 Abertura

    02:45 Depoimento de Pelé sobre Copa de 50 e promessa ao pai de quem ganharia uma Copa, o que acontece pela primeira vez em 1958

    06:12 Pelé canta "Perdão, não tem" (gravada originalmente com Elis Regina), ao vivo, no Programa Flávio Cavalcanti, na TV Tupi, em 1972

    09:16 Milton Neves comenta que Pelé é proclamado "Rei do Futebol" em 1959 e relata a emoção que teve, em 1962, ao ver Pelé pela primeira vez, no estádio

    11:13 Em 27 de março de 2009 acontece a entrega da 10ª edição do Prêmio de Criatividade em Rádio GPR. Entre os 11 finalistas, o fonograma Imitador de Pelé leva a melhor e fica com o Grand Prix. Ouça o comercial que tem as vozes de Léo Batista e de Beto Hora, imitando Pelé, para o Museu do Futebol

    12:30 Leonardo Claret, dupla de Toni Fernandes na Lew'Lara à época, comenta sobre o spot "O Imitador do Pelé"

    14:35 Mensagem de voz na secretaria eletrônica de Beto Hora, em que ele imita Pelé e faz um autoelogio

    14:51 Beto Hora no Sofá Bandeirantes em 12 de abril de 2011. Paulo Galvão surpreende o entrevistado ao trazer momentos em que Pelé participa do programa Na Geral, que está completando 25 anos no ar e atualmente é apresentado na Tropical FM

    17:54 Primeira vez que Pelé entra no ar no Na Geral é em 3 de abril de 2003, por telefone, passando-se por ouvinte comum do programa e surpreendendo os apresentadores

    22:03 Pelé aparece no estúdio da Rádio Bandeirantes, em 19 de outubro de 2004, durante o programa Na Geral, e leva de presente uma música (gravada no estúdio do maestro Ruriá Duprat) para Beto Hora, Lélio Teixeira e Zé Paulo da Glória. A composição se torna a música de encerramento do Na Geral

    27:46 Em 6 de janeiro de 2016, Pelé volta a participar do programa Na Geral, na Rádio Bandeirantes. Ele tenta cantar a música "Cidade Grande (Abre a Porteira)", composta pelo próprio Pelé e gravada juntamente com o também saudoso Jair Rodrigues, em 1981. O acompanhamento é feito pelo rapper Fernandinho Beat Box.36:08 Música de encerramento do programa Na Geral, na fase em que era apresentado na Rádio Bandeirantes. Pelé é o compositor e intérprete dos versos "fale bem de mim ou fale mal, quero ouvir a opinião da turma Na Geral"

    38:12 O milésimo gol de Pelé foi feito em cobrança de pênalti em 19 de novembro de 1969 no jogo entre Vasco e Santos, no Maracanã. Você relembra as narrações de Waldir Amaral, pela Rádio Globo, e de Joseval Peixoto, pela antiga Jovem Pan.

    40:59 Pelé dedica milésimo gol à filha e a todas as crianças do mundo, em entrevista após o jogo no Maracanã

    41:58 Depoimentos sobre o poder e a magia do rádio, nas vozes de Salomão Ésper, José Paulo de Andrade, Eli Corrêa, Vanessa Rabello, Joseval Peixoto, Nicolau Tuma, Hélio Ribeiro


    Imagem: Pelé ao lado de Roberto Carlos, no programa Flávio Cavalcanti, da TV Tupi, em 1972

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    43 mins
  • #371 O rádio e a queda de Fernando Collor em 1992
    Oct 18 2025

    Nesta quinta, dia 16 de outubro, a Globoplay passa a disponibilizar os sete episódios da série documental Caçador de Marajás, que narra a ascensão e a queda de Fernando Collor de Mello.

    E já que a proposta deste nosso podcast é colocar “você em sintonia com o rádio”, vamos destacar dois momentos. Um que é citado na série, a entrevista de Pedro Collor à Rádio Eldorado; e outro que rendeu o Prêmio Libero Badaró para um episódio que reúne duas emissoras de notícias e fica conhecido como “acareação eletrônica”.

    Esse feito acontece em junho de 1992, quando as Rádios Bandeirantes e CBN promovem uma conversa entre o ex-ministro do Trabalho, Antonio Rogério Magri, diretamente dos estúdios da Bandeirantes, e o ex-diretor de Arrecadação e fiscalização do INSS, Volnei Ávila, que, no mesmo horário, estava na CBN.

    Você vai ouvir o depoimento de Antônio Galvão, que, nesse dia, estava trabalhando em ambas as emissoras. Ele explica como surge a ideia e de que forma acontece a transmissão em conjunto.

    Na sequência, você fica com um importante momento do especial 4 Vozes + Uma, que reuniu grandes nomes do radiojornalismo no dia 25 de setembro de 2012, na extinta Rádio Estadão ESPN, que, aliás, você pode acompanhar na íntegra no episódio 363 desta temporada do nosso podcast.

    Quando convidado pelo mediador da conversa - o jornalista Haisem Abaki -, a lembrar de momentos marcantes da trajetória no rádio, o saudoso José Paulo de Andrade cita a conquista do Prêmio Libero Badaró, em 1992, pela ligação entre Bandeirantes e CBN para colocar no ar Rogério Magri e Volnei Avila. Um detalhe interessante é que o próprio Haisem fez parte deste momento histórico, já que era o redator do jornal da CBN. Na conversa esteva também Heródoto Barbeiro.

    E, depois de conhecer mais dos bastidores dessa história, ouça como foi a união feita entre a Bandeirantes e a CBN, que mereceu destaque, inclusive, na Revista Veja, em 3 de junho de 1992, sendo chamada de Acareação Eletrônica.

    Por fim, acompanhe o áudio de um trecho da série documental “Caçador de Marajás”, que aborda uma entrevista de Pedro Collor e ouve, inclusive, o diretor da Rádio Eldorado, que era o João Lara Mesquita.

    Se você tem curiosidade para escutar ou relembrar desta entrevista com Pedro Collor na Rádio Eldorado, ela está disponível no podcast Memória Eldorado, publicado pelo jornalista Thiago Uberreich em 4 de maio de 2020.


    Capítulos:

    00:00 Abertura sobre a série Caçador de Marajás na Globoplay e participação do rádio nas denúncias contra Fernando Collor.

    01:15 Bastidores da transmissão conjunta entre Bandeirantes e CBN. O técnico de som Antônio Galvão conta como foi feita a ligação entre as duas emissoras.

    05:27 José Paulo de Andrade e Heródoto Barbeiro relembram entrevista entre o ex-ministro do trabalho, Antônio Rogério Magri, e o ex-diretor de Arrecadação e fiscalização do INSS, Volnei Ávila, que rendeu à Bandeirantes e à CBN o Grande Prêmio Líbero Badaró em 1992.

    08:23 Trecho da transmissão da Bandeirantes com a CBN que colocou Magri e Volnei Ávila ao vivo nas duas emissoras jornalísticas.

    13:34 João Lara Mesquita comenta sobre entrevista de Pedro Collor à Rádio Eldorado, em junho de 1992.

    18:13 Trecho de entrevista de Pedro Collor, em 22 de maio de 1992, concedida ao então diretor da Rádio Eldorado, João Lara Mesquita, e aos repórteres Marco Antonio Sabino e Roseli Tardelli.

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    22 mins
  • #370 Rádios que viraram Notícia: CBN, BandNews e TMC
    Oct 15 2025

    Na segunda, dia 13 de outubro de 2025, a Rede TMC estreou no lugar da Transamérica. A nova rede se dedica a jornalismo, esportes e prestação de serviço.

    Empresários como João Camargo e Neneto Camargo, donos das rádios Disney, 89 e Alpha, estão à frente do novo projeto.

    Aqui no Peças Raras, aproveitamos esse momento para relembrar como surgiram as outras redes de rádio que viraram notícia antes da TMC: a CBN e a Bandnews.


    Em 2009, o locutor Fernando Alves entrou em contato com o Peças Raras para deixar um relato exclusivo. Neste depoimento, ele compartilha a emoção que marca o fim da Rádio X, FM popular do Sistema Globo de Rádio, que é substituída pela CBN em 2005.

    Depois vamos avançar um pouco no tempo para falar de outra emissora popular que também virou notícia. Você vai relembrar dois momentos marcantes na voz do saudoso Viny França: o dia em que a Rádio Cidade passa a se chamar Sucesso, nome que havia sido escolhido pelos próprios ouvintes; o momento em que, em 20 de abril de 2005, já sob o domínio do grupo Bandeirantes, a frequência cede lugar à Bandnews FM.

    Já como BandNews, você vai relembrar e ouvir um editorial na voz de Carlos Nascimento, que inaugurou a emissora.

    Finalmente, depois de lembrar como surgiram as transmissões da CBN, que existe desde 1991, mas passa à FM em 1995, e Bandnews, lançada em 2005, chegamos ao ano de 2025. Acompanhe como foi a despedida da Transamérica e o início das transmissões da TMC – Transamérica Media Company.


    CAPÍTULOS:

    00:00 Detalhes sobre a Rádio TMC, que substitui a Transamérica desde segunda, dia 13 de outubro.

    01:22 Depoimento do locutor Fernando Alves sobre o anúncio do fim da Rádio X, em dezembro de 1995

    05:04 Fim da Rádio X, em 17 de dezembro de 1995, e início das transmissões da CBN em FM

    07:43 Viny França anuncia a mudança de nome de Rádio Cidade para Sucesso FM, em 1º de abril de 2001

    14:31 Fim da Sucesso FM, na voz de Viny França

    17:24 Início das transmissões da BandNews FM, com editorial de Carlos Nascimento, em 20 de abril de 2005

    21:58 Encerramento das transmissões da Rádio Transamérica, na voz de Anderson Soncini, à meia-noite de 13 de outubro de 2025

    24:14 Início das transmissões da Rádio TMC, que substitui a Transamérica, às 7 da manhã do dia 13 de outubro de 2025

    31:11 Editorial/manifesto da TMC traz a ideia de “pontos sendo ligados”, sugerindo a conexão entre ideias, locais e pessoas — conceito central na nova identidade da rede.


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    34 mins