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POESIA É MEU REFÚGIO ABRIL 2023

POESIA É MEU REFÚGIO ABRIL 2023

By: Fernando Guimaraes
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Espaço para a divulgação de poesia, literatura, arte em geralFernando Guimaraes Social Sciences
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  • POESIA É MEU REFÚGIO ABRIL 2023
    May 8 2023

    Poesia É Meu Refúgio é um espaço aberto para poesia, literatura, música, arte em geral.

    Em uma encarnação anterior, o programa ia ao ar pela Rádio Ação Paramita, uma rádio-web que foi criada e era operada pelo pessoal do CEBB Caminho do Meio, de Viamão, Rio Grande do Sul. CEBB é o Centro de Estudos Budistas Bodisatva, criado pela Lama Padma Samten e que estão espalhados pelo Brasil.

    Pois bem, a rádio saiu do ar e eu fiquei um tanto fora de sintonia. Agora, atendendo a pedidos – juro que é verdade: algumas pessoas pediram, ou pelo menos sugeriram, que eu voltasse a criar o programa – aqui está a primeira edição desta nova encarnaçáo que deverá ir ao ar mensalmente.

    Ah! Antes que eu esqueça… Meu nome é Fernando Nin’g Guimarães e poesia é de fato meu refúgio.

    Estou fazendo esta gravação no final de abril de 2023. Que tem algumas datas importantes – bem, todo mês tem datas importantes, mas essas duas, 19 e 23 de abril, têm importância especial para mim.

    Começando pela última. 23 de abril é Dia de São Jorge. O padroeiro do Brasil, como diz o título da música com que abri e fechei. De Irany de Oliveira e Ari Monteiro, na voz de Helio Chaves. A gravação é de 1953 e a ouvia muito pelo rádio e também pelos altofalantes espalhados pelos altos – que é como os recifenses como eu chamam os morros – de Cavaleiro, periferia de Recife, onde passei toda minha infância. 

    Mais tarde, minha ligação com São jorge tornou-se mais forte, pois descobri que era filho de Ogum. Nenhuma surpresa, portanto, quando em um 23 de abril seis ou sete anos atrás fiz um samba-homenagem ao santo. El foi interpretado, a capella, por Celina João.

    Na outra data, 19 de abril, comemora-se o Dia do Índio. Para homenagear esses nossos parentes, os povos originários, cuja existência está cada vez mais por fio, fiz alguns anos atrás um poema-cantiga que chamei de Requiénhénhén e o interpreteir no programa

    Ainda falando de índios, eu reproduzi no programa um trecho de um dos programas que foram veiculados em 2020 na Rádio Ação Paramita. Neste trecho eu falei de kuarups, de Ailton Krenak, de Afukaka, cacique dos Kuikuro, que tive o prazer e honra de conhecer pessoalmente.

    Já que falamos no dia 19, resolvi voltar um mês e falar de outra data importante em minha memória afetiva. 19 de março, Dia de São José, dia em que, no nordeste, se reza para que venha a chuva e assim haja boa colheita. O milho plantado nesse dia é comido verde em São João. A composição é bem recente, pois a ideia da toada me veio realmente em 19 de março.

    Bem, é isso. Espero que gostem. Se gostarem, não hesitem, enviem logo o link para os amigos. E se não gostarem também não hesitem e enviem o link para os inimigos.


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  • O AVESSO DA MEMÓRIA - FREVOS
    Jul 14 2020

    Primeira edição de uma série de podcasts, O Avesso da Memória, sobre música, poesia, arte e cultura em geral. 

    FernandoGuimaraesFrevocarnavalRecifeOlinda


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