Os famigerados listões de fim de ano já estão por aí, e o Melhores Livros do Ano do Posfácio Podcast já é um clássico (fonte: vozes da minha cabeça) e tá no ar!

Tem muita leitura cabeçuda que fiz esse ano: não sei brincar. Os livros que mais me tocaram estão relacionados a temas que são caros para mim: gênero, raça e classe; maternidade e luto. Todos, de alguma forma, me mobilizaram.

A santa das espancadas de “Boca do Mundo” eu queria trazer pra vida real; “Os supridores” me apresentaram uma geografia diferente de uma cidade que conheço a partir de um ponto de vista distante do meu; “Perifobia” e “Becos da memória” me contaram histórias que eu não conheceria se não fosse pela literatura; “Ressuscitar mamutes” me mostrou que uma simples obsessão pode te levar a lugares impossíveis de imaginar, e que a literatura pode ser sempre uma forma de cobrir lacunas da história, seja ela individual ou coletiva; “A ridícula ideia de nunca mais te ver” deu voz ao que eu sinto sobre o luto (sou contra); “Memória do chão” me fez olhar pra adolescência com menos rancor; “Chatices do amor” me ajudou acessar a pessoa que ama e vive, mesmo quando é difícil. Teve ainda “Resto” e “Houve dias de humanidade em mim” que me ensinaram que ler poesia é bom, muito bom.

Esse último episódio de 2025 encerra com um agradecimento especial a todas as pessoas que ouvem e apoiam o Posfácio Podcast. Se você gosta desse conteúdo, mas ainda não apoia, considere fazer parte desse grupo! Acesse apoia.se/posfaciopodcast. A partir de R$ 5 por mês você incentiva o jornalismo cultural, independente, feito por mulher, e tem benefícios!

Ficha técnica

Roteiro e apresentação: Stefani Ceolla

Edição: BZT!