O Brasil teve queda de homicídios pelo quarto ano consecutivo em 2024. É o que aponta o Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta quinta-feira. Foram 44.127 assassinatos, cerca de cinco ocorrências por hora. Na contramão da queda entre adultos, as mortes violentas intencionais de crianças e adolescentes (de 0 a 17 anos) aumentaram 3,7%, com 2.356 casos. O levantamento também registrou o maior número de feminicídios da série histórica, com 1.492 mulheres assassinadas. Já os golpes virtuais e furtos de celular dispararam nos últimos anos, diante da possibilidade de obter grandes quantias de dinheiro com esses delitos, que oferecem menos risco de prisão ou de ferimento aos criminosos.

Em entrevista à Rádio Eldorado, o diretor-presidente do Fórum, Renato Sérgio de Lima, destacou o aumento da incidência de crimes em casa e nas escolas, vitimando principalmente mulheres, crianças e adolescentes. Ele também ressaltou que o País vive uma situação de “faroeste digital” com o crescimento do número de golpes virtuais.

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O prolongamento da Avenida Marquês de São Vicente, da região da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, até a Avenida Salim Farah Maluf, próximo à Penha, na zona leste, prevê um boulevard arborizado e ciclovia no canteiro central. Em cada sentido, as vias terão uma faixa para BRT, duas para carros e uma faixa azul para motos. A Prefeitura paulistana calcula R$ 1,5 bilhão de gastos e espera que a obra fique pronta em 2028. O novo corredor ligando as zonas oeste e leste da capital pode permitir até a desativação do Elevado João Goulart, o Minhocão.

Em entrevista à Rádio Eldorado, o presidente da SP Urbanismo, Pedro Fernandes, disse que a obra será uma alternativa para absorver parte do fluxo da Marginal do Tietê, além de melhorar a mobilidade e ampliar as áreas verdes na região. Ele ressaltou, no entanto, que o destino do Minhocão será tratado em outro projeto. Segundo Fernandes, alternativas como a demolição da estrutura ou sua transformação em um parque serão discutidas com a sociedade.

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Um acordo de cooperação técnica entre a Prefeitura de São Paulo e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas prevê a elaboração do Mapa de Ruído Urbano do município pelo IPT. O estudo é uma exigência da Lei de Zoneamento e será feito em três etapas, com a primeira em 2026 e a conclusão prevista para 2029. Segundo a administração municipal, o mapeamento vai fornecer um diagnóstico da distribuição do ruído na cidade e servir para a adoção de políticas de planejamento urbano e gestão territorial.

Em entrevista à Rádio Eldorado, o físico Marcelo de Mello Aquilino, que é pesquisador do IPT, disse que o mapa será fundamental para um diagnóstico da situação do ruído na cidade. Segundo ele, é preciso trabalhar em duas frentes de atuação “para não gerar ruído e projetar soluções de isolamento acústico”. O especialista também defendeu a realização de campanhas educativas sobre o direito ao sossego.

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