As relações entre EUA e China continuam tensas. Donald Trump afirmou nas redes sociais que é extremamente difícil negociar com o líder chinês Xi Jinping. China e EUA discordam em uma série de questões e ainda precisam confirmar planos de uma conversa, que a Casa Branca afirmou que poderia ocorrer nesta semana. Operadores estão ampliando posições de hedge contra mudanças bruscas na trajetória dos juros do Fed. O mercado de swaps ainda precifica dois cortes este ano, mas a incerteza sobre a economia americana incentivou a proteção também contra cenários mais extremos, inclusive a possibilidade de nenhuma redução. O Brasil investiga a necessidade de tarifas antidumping sobre importações de 25 tipos de produtos laminados planos a quente da China. Com Patricia Xavier.

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As políticas comerciais de Donald Trump empurraram a economia global para uma desaceleração e os Estados Unidos estão entre os mais afetados, segundo a OCDE. A entidade reduziu a projeção de crescimento mundial para 2,9% este ano, ante os 3,3% de 2024. O setor industrial da China teve a pior contração desde setembro de 2022 e as tarifas prejudicaram principalmente os pequenos exportadores. As ações chinesas subiram com expectativa de que os dados fracos levem Pequim a anunciar novos estímulos. O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse que a economia brasileira é surpreendentemente resiliente. Segundo ele, o BC precisa ser forte para enfrentar a pressão e manter as taxas de juros altas por tempo suficiente para ancorar as expectativas de inflação e atingir a meta. Com Patricia Xavier.

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As ações das chamadas Sete Magníficas são responsáveis por quase metade dos 19% de alta do índice S&P 500 desde a mínima de abril. E há quem aposte no mercado que o grupo vai seguir puxando a bolsa americana. A China proibiu a importação de todos os produtos avícolas e derivados do Brasil por causa do surto de gripe aviária. E a Moody’s revisou a perspectiva do Brasil de positiva para estável, citando a deterioração significativa na capacidade de pagamento da dívida e avanços mais lentos do que o esperado na contenção de gastos e na consolidação da política fiscal. Com Patricia Xavier.

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